Obama e Maduro se reuniram por apenas alguns minutos, em paralelo a Cúpula das Américas, na Cidade do Panamá, de acordo com o informado por um oficial da Casa Branca que falou sob condição de anonimato.
O encontro ocorre depois que a administração Obama declarou que a crise econômica e política na Venezuela representa uma ameaça à segurança dos Estados Unidos. Foram congelados os bens nos Estados Unidos de sete autoridades venezuelanas acusadas de abuso contra os direitos humanos durante protestos no ano passado.
Maduro e grande parte dos países da América Latina condenaram a ação como uma atitude agressiva. Na visão desses países, a medida norte-americana aumenta tensões na Venezuela em um momento de profundas divisões e pressões da oposição para que Maduro renuncie.
"O presidente Obama indicou nosso forte apoio a um diálogo de paz entre as partes na Venezuela", disse Bernadette Meehan, uma porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca. "Ele reiterou que nosso interesse não é ameaçar a Venezuela, mas apoiar a democracia, a estabilidade e a prosperidade na região", acrescentou.
A assessora da presidência venezuelana Teresa Maniglia disse que os dois líderes se cumprimentaram em espanhol, mas não deu outros detalhes. "Houve grande verdade, respeito e cordialidade" acrescentou ela em um comentário no Twitter.
Obama não mencionou o encontro em seus comentários ao final da Cúpula. Durante um discurso, porém, Obama defendeu o direito de seu governo de criticar políticas com as quais não concorda.
"Quando falamos sobre algo como direitos humanos, não é porque pensamos que somos perfeitos, mas porque pensamos que o ideal de não prender uma pessoa por discordar de você é a ideia correta", disse Obama a líderes regionais, sem mencionar a Venezuela.
Fonte: Estadão Conteúdo
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