A convenção, que proíbe o desenvolvimento, a produção, o uso e o armazenamento de armas biológicas e tóxicas, continua a ser o principal documento juridicamente vinculativo sobre o assunto, segundo notou a chancelaria russa, confirmando que Moscou "está pronta para cooperar nesta base com todos os países interessados".
A ameaça das armas biológicas continua real e cresce no contexto do avanço tecnológico de duplo propósito, isto é, de uso tanto civil quanto militar, segundo opinou o diretor do departamento de não-proliferação e controle de armas do ministério russo, Mikhail Ulyanov.Participando de uma reunião em Genebra por ocasião dos 40 anos de vigência da BWC, o diplomata listou as iniciativas da Rússia sobre o tema. Elas incluem uma proposta de criação de um mecanismo para investigar a suspeita de uso de armas biológicas, por iniciativa do Estado afetado e em seu território, bem como medidas concretas de auxílio e proteção nos casos em que armas biológicas tenham sido utilizadas.
"Nosso pacote de propostas também inclui os seguintes elementos: desenvolvimento da cooperação internacional para fins pacíficos, implementação nacional [das exigências da convenção], medidas de construção de confiança, criação de uma agência de consulta permanente para monitorar o avanço tecnológico relacionado à BWC", disse Ulyanov.
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