De acordo com Jagland, "parece que os primeiros pontos do acordo de Minsk – sobre o cessar-fogo e a retirada das armas pesadas – estão sendo cumpridos”. No entanto, diz ele, “se as restantes disposições não forem implementadas, o impasse armado pode começar novamente, provavelmente em uma escala maior, o que pode levar a consequências trágicas".
Jagland afirma que "o processo vindouro será muito difícil e envolve uma substancial descentralização do poder na região de Donbass e eleições no leste do país".
"Todas as reformas devem ter uma forte base constitucional. A reforma constitucional tem que ser levada a cabo, portanto deve haver concórdia no país sobre que tipo de Estado a Ucrânia quer se tornar no futuro.”
Ainda segundo Jagland, os acordos alcançados na capital bielorrussa no mês passado fornecem atualmente a única oportunidade real para resolver o conflito. Em suas palavras, "esta é uma oportunidade para unir e consolidar o país”, bem como para “lançar as bases para reformas que garantam a divisão de facto dos poderes, a existência de tribunais parlamentares independentes e uma imprensa livre”.Para a Ucrânia, segundo o secretário-geral, esta seria “a única forma de derrotar a corrupção e restaurar a confiança uns nos outros, tanto internamente como no exterior".
O Conselho da Europa é a mais antiga instituição europeia em funcionamento. Suas linhas diretivas são a defesa dos direitos humanos, o desenvolvimento democrático e a estabilidade político-social na Europa. Atualmente, a organização engloba 47 países, incluindo a Rússia e a Ucrânia.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)