OTAN: Conflito na Ucrânia não está na zona de responsabilidade da aliança

© REUTERS / Francois LenoirJens Stoltenberg
Jens Stoltenberg - Sputnik Brasil
Nos siga no
A realização dos acordos de Minsk, a manutenção do cessar-fogo e a retirada de armamentos pesados das áreas de enfrentamento são os temas mais importantes no presente momento, segundo o secretário-geral da OTAN.

Ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov - Sputnik Brasil
Lavrov: resposta de Moscou a aumento da atividade da OTAN será adequada
O conflito no leste da Ucrânia não faz parte da zona de responsabilidade da OTAN, apesar de casos de violação das normas do direito internacional, afirmou em entrevista à emissora britânica Sky News o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg. 

“A Ucrânia não é membro da OTAN e essa é a principal diferença entre o país e os membros da OTAN, já que as garantias de segurança se aplicam para os membros da aliança”, disse o secretário-geral.  

Segundo ele, o mais importante nesse momento é “apoiar a realização dos acordos de Minsk, que estabelecem a manutenção do cessar-fogo, a retirada de armamentos pesados das áreas de enfrentamento, bem como a garantia dessas medidas serem devidamente monitoradas”.  

“Estamos oferecendo um forte suporte político e prático à Ucrânia, para estimular a realização das reformas na área de defesa, aumentando assim as suas capacidades de contenção independente”, pontuou Stoltenberg. 

Jens Stoltenberg - Sputnik Brasil
Secretário-geral da OTAN diz que trégua na Ucrânia é "frágil"
Na quarta-feira, 11 de março, a Rússia alertou para o perigo do fornecimento de armamentos e do suporte militar à Kiev durante a reunião do Conselho de Cooperação do Atlântico Norte (CCAN) na OTAN. O representante permanente da Rússia na aliança conversou com jornalistas após o evento e afirmou que “isso vai de encontro com os acordos de Minsk e somente cria mais ilusões da possibilidade de normalizar a crise através do uso de força”.

Kiev está realizando, desde meados de abril, uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia. Estes não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, que assumiram o poder em resultado do golpe de Estado, ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 6 mil civis já foram vítimas deste conflito.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала