Moscou está preocupada com o fato de Kiev distorcer acordos de Minsk

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A Rússia está preocupada com o fato de representantes de Kiev e de vários países do Ocidente distorcerem o conteúdo dos acordos de Minsk, lê-se num comunicado da chancelaria russa.

“Entretanto, preocupa o fato que representantes oficiais do lado ucraniano, como por exemplo o ministro do Exterior Pavel Klimkin, assim como de alguns países ocidentais, como os EUA, se solidarizarem de fato com a opinião de nacionalistas radicais na Suprema Rada e começarem distorcendo o conteúdo dos acordos de Minsk, colocando em dúvida a realização de pontos concretos do documento aprovado pelos líderes da Rússia, Alemanha, França e Ucrânia”, diz o comunicado.

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Moscou frisa que, pelo contrário, Donetsk e Lugansk afirmam sua atitude responsável pelas obrigações tomadas.

Devemos notar que o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko confirmou neste sábado (14) sua intenção de declarar a lei marcial em todo o território da Ucrânia, se o cessar-fogo falhar.

Entretanto, o líder da República Popular de Donetsk assinou a lei que prevê o cessar-fogo a partir de 00h00 de 15 de fevereiro 2015. Porém, a lei diz que todas as ações provocativas terão resposta.

O novo acordo de paz, acordado previamente entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, inclui um cessar-fogo global no leste da Ucrânia, que deve entrar em vigor no próximo domingo (15). Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito, operação que deve começar "o mais tardar no segundo dia do cessar-fogo e estar concluída no prazo de 14 dias".

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