A decisão do promotor de ir adiante com o caso é significativo porque abre espaço para uma análise detalhada da investigação em que o promotor Alberto Nisman estava trabalhando antes de ser encontrado morto em 18 de janeiro.
Nisman acusava Kirchner, o ministro de Relações Exteriores, Hector Timerman, e outros em sua administração de participarem do encobrimento em troca de acordos favoráveis de petróleo e outros bens do Irã. A presidente negou veementemente as acusações, e o Irã tem repetidamente negado envolvimento no atentado que matou 85 pessoas.
Pollicita apresentará o que descobrir ao juiz Daniel Rafecas, magistrado federal designado para o caso, e este decidirá se vai rejeitá-lo ou enviá-lo a julgamento.
Mesmo antes da decisão da Pollicita, em meio a rumores de que estava a ocorrer, a administração se movimentava para tentar rejeitá-lo e minimizá-lo.
Falando a repórteres mais cedo nesta sexta-feira, o porta-voz presidencial, Aníbal Fernandez, disse que o avanço do inquérito era uma "manobra clara para desestabilizar a democracia", mas que, em última instância, "não tem valor legal. Não importa".
Fonte: Estadão Conteudo
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