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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 18 de agosto

© AP Photo / Rahmat GulPorta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, durante sua primeira coletiva de imprensa, Cabul, Afeganistão, 17 de agosto de 2021
Porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, durante sua primeira coletiva de imprensa, Cabul, Afeganistão, 17 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta quarta-feira (18), marcada pela primeira coletiva de imprensa dos talibãs, pelo compromisso de Biden e Johnson de reunir o G7 sobre a crise afegã e pela aprovação do memorando entre as autoridades venezuelanas e a oposição.

COVID-19: SP atinge 100% população adulta vacinada com 1ª dose; Saúde abre negociação com Pfizer para mais vacinas

Nesta terça-feira (17), a prefeitura de São Paulo anunciou ter atingido vacinação de 100% dos adultos com a primeira dose de vacina contra a COVID-19. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, agradeceu aos profissionais engajados na campanha de vacinação, cujo empenho e profissionalismo permitiram atingir a meta. A partir de hoje (18), a cidade de São Paulo começa a imunização de jovens com idade de 16 a 17 anos com deficiência permanente ou comorbidades. Além disso, o jornal Folha de São Paulo informou ontem (17) que o Ministério da Saúde está negociando com a Pfizer para comprar mais doses do imunizante, que seriam administradas em 2023. O governo federal tenta também baixar o preço por dose da vacina, que agora está em torno de US$ 15 (R$ 79,45), para cerca de US$ 4 (R$ 21). Adicionalmente, a pasta está tentando chegar a acordo com a farmacêutica para que a vacina seja fabricada no país, com transferência da tecnologia. Entretanto, o Brasil confirmou mais 1.137 mortes e 38.218 casos de COVID-19, totalizando 570.718 óbitos e 20.417.204 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

© REUTERS / CARLA CARNIELEnfermeira administra vacina CoronaVac a estudante no Instituto Butantan em São Paulo, 16 de agosto de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 18 de agosto - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2021
Enfermeira administra vacina CoronaVac a estudante no Instituto Butantan em São Paulo, 16 de agosto de 2021

Câmara conclui reforma eleitoral; texto vai para o Senado

Na noite desta terça-feira (17), a Câmara dos Deputados votou a favor da reforma eleitoral que prevê o retorno das coligações para as campanhas de eleição de vereadores, deputados estaduais, distritais e federais. A proposta de emenda à Constituição foi aprovada em segundo turno, por 347 votos a favor e 135 contra. Agora o texto vai para o Senado, onde, conforme indicou o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, pode enfrentar dificuldades para ser aprovado. Pacheco considera as coligações partidárias um "retrocesso". No entanto, no mesmo dia (17), o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou ter feito o compromisso com Pacheco de que a proposta não será engavetada: "Os senadores decidem. Eu só pedi o respeito ao presidente Rodrigo Pacheco de, em a Câmara aprovando em segundo turno, pautar a PEC, mas sem compromisso nenhum de resultado", cita suas palavras a Folha. Por sua vez, o presidente do Senado confirmou que "em respeito à importância da matéria, vamos submetê-la à apreciação do Senado". As alianças dos partidos foram canceladas pelo Congresso em 2017.

© REUTERS / ADRIANO MACHADOPresidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante coletiva de imprensa
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 18 de agosto - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2021
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante coletiva de imprensa

Situação no Afeganistão: talibãs fazem 1ª coletiva de imprensa

Nesta terça-feira (17), o porta-voz do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), Zabihullah Mujahid, realizou a primeira coletiva de imprensa após o movimento ter tomado o poder na República Islâmica, em 15 de agosto. O porta-voz declarou o fim da guerra, disse que o Talibã não tem intenção de retaliar seus rivais e expressou o desejo de estabelecer boas relações com todos os países para recuperar a economia e ultrapassar a crise no país. Conforme escreveu o jornal The New York Times, "o tom contido" de Mujahid foi um "vislumbre" do desejo do Talibã de se tornar parte da comunidade internacional. Além disso, o porta-voz confirmou à agência Reuters que o movimento vai estabelecer diálogo com personalidades oficiais do antigo governo afegão para garantir que se sintam seguros. Ele adicionou também que os talibãs ordenaram não celebrar a tomada do poder, já que "a vitória pertence ao Afeganistão". Mesmo assim, Mujahid disse que os civis afegãos devem entregar suas armas e munições aos membros autorizados do Talibã, adicionando que qualquer queixa de civis contra membros do Talibã será investigada. Por sua vez, o vice-presidente do Afeganistão, Amrullah Saleh, utilizou as redes sociais para anunciar que é o novo presidente interino do país: "De acordo com a Constituição do Afeganistão, na ausência, fuga, renúncia ou morte do presidente, o vice-presidente passa a ser o presidente interino. Atualmente, estou no meu país e sou o legítimo presidente interino".

© AP Photo / Rahmat GulPorta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, após sua primeira coletiva de imprensa, Cabul, Afeganistão, 17 de agosto de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 18 de agosto - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2021
Porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, após sua primeira coletiva de imprensa, Cabul, Afeganistão, 17 de agosto de 2021

Biden e Johnson concordam em realizar encontro virtual do G7 sobre Afeganistão

Na terça-feira (17), o premiê britânico Boris Johnson discutiu a situação no Afeganistão com o presidente norte-americano Joe Biden. Boris Johnson ressaltou sua intenção de aumentar a ajuda humanitária à região, conforme o comunicado do seu gabinete. Além disso, a Casa Branca confirmou que Johnson e Biden concordaram em uma reunião virtual dos líderes do G7 na semana que vem, a fim de discutir a estratégia conjunta a respeito do país na Ásia Central. "Os líderes saudaram a cooperação dos EUA e do Reino Unido nos últimos dias para ajudar a evacuar nossos nacionais, atuais e antigos funcionários, e outros do Afeganistão. Eles decidiram continuar trabalhando em estreita colaboração nos dias e semanas seguintes para permitir que o maior número possível de pessoas abandone o país", diz o comunicado. O documento também indica que Johnson e Biden concordaram sobre a necessidade de a comunidade global unir esforços para prevenir uma crise humanitária no Afeganistão. Na terça-feira (17), os Estados Unidos evacuaram cerca de 1.100 cidadãos norte-americanos, de acordo com os dados da Casa Branca. No total, mais de 2.200 diplomatas e outros civis foram evacuados do solo afegão em voos militares, informou à Reuters um oficial da segurança.

© AFP 2023 / JUSTIN TALLISPassageiros repatriados do Afeganistão desembarcam de um Airbus KC2 Voyager na base de Brize Norton da RAF, no sul do Reino Unido, 17 de agosto de 2021
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Passageiros repatriados do Afeganistão desembarcam de um Airbus KC2 Voyager na base de Brize Norton da RAF, no sul do Reino Unido, 17 de agosto de 2021

Assembleia Nacional da Venezuela aprova memorando assinado pelas autoridades e oposição

A Assembleia Nacional venezuelana aprovou o memorando celebrado recentemente durante as negociações entre as autoridades e a oposição do país, de acordo com os resultados da votação. "O memorando foi aprovado por unanimidade", afirmou após a votação o presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez. As conversações tiveram início em 13 de agosto no México e, segundo ambas as partes, foram construtivas. A nova rodada de negociações acontecerá de 3 a 6 de setembro. No memorando, assinado no início do encontro, os lados fixaram o desejo de respeitar o Estado de direito da Venezuela, a coexistência política e social, a renúncia à violência e indenização às vítimas da violência, proteção da economia nacional e proteção social aos cidadãos, bem como garantias de cumprimento das obrigações assumidas durante as negociações atuais, seu monitoramento e verificação. As partes também concordaram em trabalhar para garantir os direitos políticos de todos os cidadãos da Venezuela, dar garantias eleitorais e estabelecer a data das eleições no país com a participação de observadores, bem como suspender as sanções contra a República Bolivariana e restaurar os direitos dos participantes do processo político.

© AP Photo / Ariana CubillosPresidente venezuelano Nicolás Maduro mostra memorando assinado durante negociações com oposição, Caracas, 16 de agosto de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 18 de agosto - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2021
Presidente venezuelano Nicolás Maduro mostra memorando assinado durante negociações com oposição, Caracas, 16 de agosto de 2021

Bolívia afirma que secretário-geral da OEA participou do golpe de Estado em 2019

O vice-ministro das Relações Exteriores boliviano, Freddy Mamani, disse em entrevista à Sputnik nesta terça-feira (17) que o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos participou do golpe de Estado de 2019. "É importante mencionar que o golpe aconteceu com a participação de [Luis] Almargo", afirmou Mamani e ressaltou que o secretário-geral da OEA "se converteu em ministro da colonização do governo dos EUA, então a cargo de Trump". Nesse sentido, recordou que muitos países questionaram a atuação do ex-chanceler uruguaio ao considerarem que ele "excedia suas competências. Trabalhou de maneira política, sem respeitar a carta da OEA, especialmente o princípio de não intervenção nos assuntos internos dos Estados". "Muitos países [...] estamos pensando em reconstruir a OEA, porque já não tem uma voz válida para os países da América Latina e o Caribe", apontou, ao ressaltar que alguns deles pensam em iniciar um processo judicial contra Almargo. Em 2019, após as eleições de outubro na Bolívia, nas quais o ex-presidente Evo Morales venceu, a OEA assegurou que houve irregularidades nas eleições, o que levou a que as Forças Armadas pedissem ao ex-mandatário que se afastasse.

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