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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 2 de agosto

© REUTERS / AMANDA PEROBELLIApoiadores do presidente Jair Bolsonaro seguram bonecas representando ministros do Supremo Tribunal Federal, em ato pelo voto impresso, São Paulo, 1º de agosto de 2021
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro seguram bonecas representando ministros do Supremo Tribunal Federal, em ato pelo voto impresso, São Paulo, 1º de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta segunda-feira (2), marcada pelo incidente com velocista belarussa, pela acusação dos EUA e Reino Unido ao Irã após ataque ao petroleiro na costa de Omã e pelo novo programa de Biden para refugiados afegãos.

Volta às aulas presenciais e retomada das sessões da CPI da Covid

A partir desta segunda-feira (2), algumas cidades podem reiniciar as aulas presenciais das redes pública e privada e do ensino superior. O jornal Folha de São Paulo afirma que a volta às aulas reforça desigualdade entre alunos de escolas privadas e públicas em São Paulo. Isso porque as maiores unidades particulares da cidade vão receber até 100% dos estudantes e a rede pública terá apenas 50%. Mesmo assim, a vacinação em menores de 18 anos ainda não começou no país, e os médicos aconselham a continuar seguindo as medidas de segurança sanitária, como o uso de máscaras e distanciamento social. Também nesta semana, a CPI da Covid retoma trabalho, após o fim do recesso do Legislativo. De acordo com o senador Omar Aziz, presidente da comissão, entrevistado pelo GloboNews, nesta semana a CPI prevê ouvir depoimentos de intermediários que negociaram vacinas com o governo federal sem o aval das fabricantes de imunizantes. Na terça-feira (3), está previsto o depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador da Senah. Entretanto, o Brasil confirmou mais 449 mortes e 20.554 casos de COVID-19, totalizando 556.886 óbitos e 19.935.132 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

© REUTERS / PILAR OLIVARESEstudante visita a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro fechada devido à pandemia do coronavírus, Rio de Janeiro, 16 de abril de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 2 de agosto - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2021
Estudante visita a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro fechada devido à pandemia do coronavírus, Rio de Janeiro, 16 de abril de 2021

'Efeito zero': partidos dizem que manifestações pelo voto impresso não mudam nada

Ao reagir às manifestações pelo voto impresso em todo o Brasil no domingo (1º), os presidentes de vários partidos afirmam que os atos não mudaram nada e que eles vão barrar a proposta sobre o comprovante impresso, conforme a Folha do São Paulo. No domingo (1º), 23 capitais e algumas outras grandes cidades do país registraram atos em defesa do voto impresso, incluindo em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Os líderes dos partidos PSDB, MDB, PP, DEM, Solidariedade, PL, PSL, Cidadania, Republicanos, PSD e Avante, que formaram um grupo para barrar a proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre o voto impresso, reafirmaram sua determinação: "Efeito zero. Não muda nada", disseram. Além de exigirem o voto impresso, os manifestantes também expressaram seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro e criticaram os adversários e o Supremo Tribunal Federal. Na véspera das manifestações, Bolsonaro voltou a ameaçar a realização das eleições 2022, durante transmissão ao vivo semanal, se o sistema eleitoral não mudar. O presidente é um defensor da implementação do comprovante do voto impresso nas urnas eletrônicas.

© AFP 2023 / NELSON ALMEIDAManifestantes durante motociata em apoio do presidente Jair Bolsonaro e em defesa do voto impresso, São Paulo, 1º de agosto de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta segunda-feira, 2 de agosto - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2021
Manifestantes durante motociata em apoio do presidente Jair Bolsonaro e em defesa do voto impresso, São Paulo, 1º de agosto de 2021

EUA vão começar novo programa de refugiados afegãos, diz mídia

A administração Joe Biden vai iniciar um novo programa para reassentar afegãos que pediram apoio como refugiados nos Estados Unidos, informou a agência Reuters citando um funcionário oficial da administração e duas fontes familiarizadas com o assunto. O Departamento de Estado deverá anunciar a criação do chamado programa de refugiados Prioridade Dois nesta segunda-feira (2). Entretanto, no Afeganistão prosseguem os combates com os talibãs, ainda antes da conclusão formal da retirada das tropas americanas. O Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) está tentando capturar capitais de províncias-chave. Biden tem pressionado legisladores e grupos de defesa para ajudar os afegãos em risco de retaliação por parte dos talibãs por causa de sua colaboração com os EUA durante os 20 anos da guerra no solo afegão. De acordo com uma fonte, o novo programa vai cobrir os afegãos que trabalharam para projetos financiados por Washington e para organizações não governamentais e mídias sediadas nos EUA. O funcionário da administração disse que o programa será diferente do Prioridade Dois para iraquianos, que foi indefinidamente suspenso enquanto decorre uma investigação de fraude. O novo programa afegão exigirá que os candidatos sejam encaminhados por agências americanas, altos funcionários dos EUA, organismos não governamentais ou mídias, adicionou.

© REUTERS / Evelyn HocksteinPresidente dos EUA Joe Biden fala com jornalistas no exterior da Casa Branca, antes de sua partida para o final de semana, Washington, 30 de julho de 2021
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Presidente dos EUA Joe Biden fala com jornalistas no exterior da Casa Branca, antes de sua partida para o final de semana, Washington, 30 de julho de 2021

EUA e Reino Unido culpam Irã por ataque ao petroleiro na costa de Omã

Os Estados Unidos são seguros de que o Irã foi o responsável pelo ataque mortal ao petroleiro Mercer Street, anunciou no domingo (1º) o secretário de Estado americano, Antony Blinken. No mesmo dia, o chanceler britânico Dominic Raab disse que Londres acredita que "é muito provável" que Teerã tenha estado por trás do ataque. "Após análise das informações disponíveis, acreditamos que o Irã conduziu este ataque, que matou duas pessoas inocentes, utilizando explosivos unidirecionais, uma capacidade letal que emprega cada vez mais em toda a região", conforme um comunicado. "Estamos trabalhando com nossos parceiros para considerar nossos próximos passos e estamos consultando com governos dentro e fora da região sobre uma resposta apropriada, que será dada em breve. Apresentamos mais uma vez nossas condolências para as famílias das vítimas", adicionou Blinken. Na última sexta-feira (30), a empresa de navegação Zodiac Maritime disse que o navio japonês foi atacado na costa de Omã, adicionando que o incidente deixou dois membros da tripulação, cidadãos da Romênia e Reino Unido, mortos. No final do dia, a empresa disse que a tripulação assumiu o controle do navio e que a Marinha dos EUA o estava escoltando. De acordo com relatos da mídia, o navio poderia estar relacionado a um bilionário israelense. O governo israelense disse que possuía evidências do envolvimento iraniano no ataque. Teerã rejeitou as alegações.

© REUTERS / JOHAN VICTORMercer Street, petroleiro de bandeira liberiana administrado pela israelense Zodiac Maritime que foi atacado na costa de Omã. Foto de arquivo
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Mercer Street, petroleiro de bandeira liberiana administrado pela israelense Zodiac Maritime que foi atacado na costa de Omã. Foto de arquivo

Incidente com atleta belarussa

O governo japonês tem conhecimento do incidente que envolveu a velocista belarussa Kristina Timanovskaya, disse o secretário-geral do gabinete do país, Katsunobu Kato, nesta segunda-feira (2), confirmando que a atleta está em segurança. Ele disse aos jornalistas que Timanovskaya tem o apoio do Comitê Olímpico Internacional (COI) e dos organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio. No domingo (1º), a atleta belarussa divulgou nas redes sociais um vídeo afirmando que as autoridades belarussas estavam "forçando" seu retorno a casa e pediu a ajuda do COI. O Comitê Olímpico Nacional de Belarus disse que o time de treinadores da equipe de atletismo belarussa decidiu enviar a velocista para casa devido a seu estado emocional e psicológico. A própria esportista declarou que o Comitê belarusso tinha decidido enviá-la de volta para o país porque ela reclamou no Instagram sobre o agendamento para correr no revezamento 4x400m, distância que não era a especialidade dela, depois que alguns membros da equipe belarussa foram declarados inelegíveis para competir devido ao doping. A organização de oposição belarussa Sports Solidarity Fund (Fundo de Solidariedade para o Esporte) disse que Timanovskaya queria procurar asilo na Europa, uma vez que teria sido obrigada a deixar Tóquio sem seu consentimento. De acordo com dados recentes, Praga ofereceu asilo para a atleta.

© AP Photo / Martin Meissner Kristina Timanovskaya, velocista belarussa, corre distância de 100 metros nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Japão, 30 de julho de 2021
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Kristina Timanovskaya, velocista belarussa, corre distância de 100 metros nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Japão, 30 de julho de 2021

Talibãs tentam invadir prisão afegã em Lashkar Gah

Os militantes do movimento Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) tentaram atacar a prisão na cidade afegã de Lashkar Gah, mas as tropas governamentais conseguiram repelir a ofensiva, de acordo com informações divulgadas hoje (2) pelo representante do Ministério da Defesa do Afeganistão, Fawad Aman. Conforme ele, 38 terroristas foram mortos, mais dois ficaram feridos. Durante o final de semana, uma mídia nacional reportou que os talibãs capturaram os arredores de Herat, se movendo em direção ao centro da região. 16 de 17 distritos da província do noroeste estão agora sob controle do Talibã. Conforme o Tolo News, durante os últimos quatro dias de combates na cidade de Herat, ao menos 16 soldados afegãos morreram, bem como alguns civis. No domingo (1º), o governo enviou reforços para a cidade de Herat, anunciando uma operação em larga escala contra o Talibã na região. Com a retirada das forças estrangeiras do Afeganistão, o Talibã tem conseguido capturar vários territórios no decorrer dos últimos dois meses, mas ainda sem capturar com sucesso nenhuma capital provincial.

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