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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 2 de julho

© AFP 2023 / EVARISTO SAMembros de partidos políticos e organizações da sociedade civil exigem resignação do presidente Jair Bolsonaro, 30 de junho de 2021
Membros de partidos políticos e organizações da sociedade civil exigem resignação do presidente Jair Bolsonaro, 30 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2021
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta sexta-feira (2), marcada pela visita do diretor da CIA ao Brasil, pela moratória às execuções da pena de morte nos EUA e pela inauguração da estátua da princesa Diana por seus filhos em Londres.

Fiocruz sublinha avanço na vacinação e melhoramento na lotação de UTIs

Novo boletim da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (1º) mostrou que o país ultrapassou 100 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19. Assim, 35,2% da população está imunizada com a primeira dose e 12,55% dos brasileiros já completaram seu curso da vacinação. A maior parte dessas doses foi aplicada no estado de São Paulo, o mais populoso do país. Além disso, o boletim confirma a tendência de melhora na ocupação de leitos de terapia intensiva (UTIs) no Brasil. Agora, apenas três estados – Tocantins, Paraná e Santa Catarina – têm índices de ocupação de leitos iguais ou superiores a 90%, enquanto os outros apresentam taxas inferiores a 80%. Entretanto, o Brasil confirmou mais 1.943 mortes e 63.035 casos de COVID-19, totalizando 520.189 óbitos e 18.622.199 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Assim, o estudo apontou para uma ligeira redução do número de casos e mortos por dia, relacionando a queda ao avanço da vacinação. "A dissonância observada entre o aumento nos registros de novos casos e a diminuição da mortalidade é explicada pelo avanço da vacinação no país", diz o texto citado pelo Correio Braziliense.

© REUTERS / Rodolfo BuhrerFuncionária da saúde aplica vacina durante campanha de vacinação para pessoas sem-teto em Curitiba, 1º de julho de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 2 de julho - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2021
Funcionária da saúde aplica vacina durante campanha de vacinação para pessoas sem-teto em Curitiba, 1º de julho de 2021

Ministra rejeita pedido para arquivar notícia-crime contra Bolsonaro

Nesta quarta-feira (1º), a ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber rejeitou o pedido da Procuradoria-Geral da República para não dar andamento às investigações contra o presidente Jair Bolsonaro até o fim da CPI da Covid. A notícia-crime contra o presidente do país foi apresentada por três senadores, que pediram para investigar Bolsonaro por prevaricação no caso das negociações de compra do imunizante indiano Covaxin. Na decisão, Weber afirmou que não há qualquer motivo constitucional para suspensão temporária da investigação: "Não há no texto constitucional ou na legislação de regência qualquer disposição prevendo a suspensão temporária de procedimentos investigatórios correlatos ao objeto da CPI", escreveu, de acordo com o portal G1. Assim, com a decisão da ministra, a PGR tem nova oportunidade para se manifestar sobre a denúncia.

© REUTERS / Adriano MachadoPresidente Jair Bolsonaro entra no carro após missa em uma igreja católica em Brasília, 1º de julho de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 2 de julho - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2021
Presidente Jair Bolsonaro entra no carro após missa em uma igreja católica em Brasília, 1º de julho de 2021

Chefe da CIA visita Brasília para reunião com governo Bolsonaro

Na tarde desta quinta-feira (1º), chegou ao Palácio do Planalto William J. Burns, diretor da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA, na sigla em inglês), acompanhado pelo embaixador americano em Brasília, Todd Chapman, a fim de se reunir com o governo federal do país. Diplomata por 33 anos, Burns foi nomeado ao cargo pelo presidente Joe Biden em março deste ano. O encontro com ele consta nas agendas dos ministros Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e Augusto Heleno (Segurança Institucional). Na agenda de Bolsonaro não há nenhuma informação sobre a reunião com a autoridade americana. O vice-presidente Hamilton Mourão, por sua vez, classificou a visita do oficial como normal, afirmando que "são contatos com as contrapartes. É normal, chefe de serviço de inteligência, isso não é problema. É troca de informações. Duas nações amigas, não é problema". Conforme informou o jornal Folha de São Paulo, a visita do chefe da CIA foi mantida em sigilo e não foi previamente anunciada.

© AFP 2023 / AL DRAGODiretor da CIA, William Burns, durante sessão do Comitê de Inteligência sobre ameaças mundiais, Capitólio, Washington DC, 15 de abril de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 2 de julho - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2021
Diretor da CIA, William Burns, durante sessão do Comitê de Inteligência sobre ameaças mundiais, Capitólio, Washington DC, 15 de abril de 2021

EUA impõem moratória às execuções federais da pena de morte

O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, impôs nesta quinta-feira (1º) uma moratória às execuções federais enquanto o Departamento de Justiça do país continua sua revisão da pena de morte, declarou o departamento em um comunicado. "O Departamento de Justiça deve garantir que cada pessoa no sistema de justiça penal federal não apenas tem seus direitos garantidos pela Constituição e pelas leis dos Estados Unidos, mas também é tratada de forma justa e humana", diz Garland em comunicado. "Esta obrigação tem força especial em casos de pena capital". Nos Estados Unidos, a pena de morte é permitida a nível federal, mas 23 estados, bem como a capital e Porto Rico, recusaram aplicar a pena de morte. Segundo dados do Centro de Informação da Pena Capital dos EUA, neste ano foram efetuadas três execuções, em 2020 foram executadas 17 pessoas. De acordo com o Centro, até outubro de 2020 mais de 2,5 mil cidadãos norte-americanos foram sentenciados à pena de morte nos EUA.

© REUTERS / Angus MordantPessoa disfarçada de ex-presidente Donald Trump, em traje de prisão, caminha no exterior do Tribunal Penal de Manhattan, Nova York, EUA, 1º de julho de 2021
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 2 de julho - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2021
Pessoa disfarçada de ex-presidente Donald Trump, em traje de prisão, caminha no exterior do Tribunal Penal de Manhattan, Nova York, EUA, 1º de julho de 2021

Príncipes William e Harry inauguram estátua da princesa Diana em Londres

Os príncipes William e Harry do Reino Unido desvelaram nesta quinta-feira (1º) a estátua de sua mãe, princesa Diana, em uma curta cerimônia no jardim Sunken do Palácio de Kensington, em Londres, para marcar os 60 anos de nascimento da princesa. "Hoje, no que teria sido o 60º aniversário de nossa mãe, recordamos seu amor, força e caráter – qualidades que fizeram dela uma força para o bem em todo o mundo, mudando inúmeras vidas para melhor. Cada dia, gostaríamos que ela ainda estivesse conosco, e a nossa esperança é que esta estátua seja vista para sempre como um símbolo de sua vida e de seu legado", disseram os príncipes citados pela conta oficial no Twitter do duque e da duquesa de Cambridge. A estátua em tamanho natural de bronze foi esculpida por Ian Rank-Broadley, que disse que quis "captar seu calor e humanidade ao mostrar o impacto que ela teve através das gerações". O jardim Sunken era um dos locais favoritos da princesa, que morreu aos 36 anos em um acidente de carro em Paris em 21 de agosto de 1997.

© REUTERS / Dominic LipinskiPríncipes William e Harry desvelam a estátua de sua mãe, a princesa Diana, no jardim Sunken do Palácio de Kensington, em Londres, Reino Unido, 1º de julho de 2021
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Príncipes William e Harry desvelam a estátua de sua mãe, a princesa Diana, no jardim Sunken do Palácio de Kensington, em Londres, Reino Unido, 1º de julho de 2021

Todas as tropas dos EUA e da OTAN abandonaram maior base no Afeganistão, diz oficial

Todas as tropas da OTAN e dos Estados Unidos já saíram da base aérea de Bagram, disse um oficial da defesa dos EUA à AFP nesta sexta-feira (2), sinalizando que a retirada completa das forças estrangeiras do Afeganistão está iminente. "Todas as forças da coalizão saíram de Bagram", confirmou um oficial sob anonimato, sem especificar no entanto quanto ocorreu a saída das últimas tropas da base, localizada 50 quilómetros ao norte de Cabul. Ele também não disse quando a base será oficialmente entregue às forças afegãs. Durante décadas, Bagram era a principal base das operações estratégicas dos EUA no solo afegão, onde a longa guerra contra os talibãs e seus aliados da Al-Qaeda (grupos terroristas proibidos na Rússia e em outros países) foi travada com ataques aéreos e missões de reabastecimento provenientes do aeródromo de Bagram. Os militares norte-americanos e as tropas da OTAN estão na fase final de 20 anos de envolvimento militar no Afeganistão, devendo trazer para casa as tropas restantes até 11 de setembro deste ano.

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