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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 22 de janeiro

© REUTERS / Jonathan ErnstPresidente dos EUA, Joe Biden, adota novas restrições para combater a COVID-19, em Washington, EUA, 21 de janeiro de 2021
Presidente dos EUA, Joe Biden, adota novas restrições para combater a COVID-19, em Washington, EUA, 21 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil traz as notícias mais relevantes desta sexta-feira (22), na qual vacinas da Índia devem chegar ao Brasil, entra em vigor o Tratado para Proibição das Armas Nucleares e Google ameaça parar operações na Austrália.

Ministério Público investiga 'furada' de fila da vacina em 12 estados e no DF

O Ministério Público Federal investiga acusações de que empresários e políticos teriam "furado a fila" da vacina contra COVID-19 em 12 estados e no Distrito Federal. De acordo com o Plano Nacional de Imunização, existem 14,9 milhões de pessoas no grupo prioritário para receberem a vacina. No entanto, as seis milhões de doses da única vacina disponível no país, a CoronaVac, são suficientes para inocular somente 2,8 milhões. A situação epidemiológica no país piora e São Paulo reimpôs o fechamento do comércio a partir das 20h00 (horário de Brasília). Desde o início do ano, houve aumento de 39% no número de mortes e 42% no número de casos no estado. O Brasil confirmou mais 1.335 mortes e 59.946 casos de COVID-19, totalizando 214.228 óbitos e 8.699.814 diagnósticos pela doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

© REUTERS / Amanda PerobelliÍndia guarani de 107 anos observa fila de pacientes, após receber dose da vacina CoronaVac, em São Paulo, 20 de janeiro de 2021
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Índia guarani de 107 anos observa fila de pacientes, após receber dose da vacina CoronaVac, em São Paulo, 20 de janeiro de 2021

Ernesto Araújo é alertado por Bolsonaro, mas ganha '2ª chance' no cargo

Nesta quinta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro teria solicitado ao chanceler Ernesto Araújo que reconstrua diálogo com Pequim e deu-lhe "segunda chance" de permanecer no cargo, segundo fonte ouvida pelo jornal Folha de São Paulo. No entanto, nomes como o do ex-presidente interino Michel Temer são discutidos para substituir Araújo num futuro próximo. Nesta quarta-feira (20), Bolsonaro teria sido informado de que Ernesto Araújo rompeu contato com a Embaixada da China no Brasil em março de 2020, em função de rusga entre o deputado Eduardo Bolsonaro e o embaixador chinês no país, Yang Wanming. A China é a principal produtora mundial de insumos essenciais para a produção das vacinas contra a COVID-19 CoronaVac e AstraZeneca/Oxford.

© REUTERS / Bruno KellyCaminhão com bandeira da Venezuela traz cilindros de oxigênio à capital do estado do Amazonas, Manaus, 19 de janeiro de 2021
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Caminhão com bandeira da Venezuela traz cilindros de oxigênio à capital do estado do Amazonas, Manaus, 19 de janeiro de 2021

Índia começa a exportar vacinas contra COVID-19, após inocular mais de 1 milhão de habitantes

Nesta sexta-feira (22), a Índia inicia exportações de vacinas contra a COVID-19 para o Brasil e o Marrocos, informou o ministro das Relações Exteriores do país, Harsh Vardhan Shringla, à Reuters. De acordo com o ministro, a África do Sul e a Arábia Saudita serão os próximos países a receberem lotes de imunizantes. O Instituto indiano Serum, maior produtor mundial de vacinas, disponibiliza imunizantes desenvolvidos pela AstraZeneca/Oxford. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, deve se reunir com indianos que receberam a primeira dose da vacina, para celebrar a imunização de um milhão de pessoas no país em somente sete dias. 

© REUTERS / Mohammad Ponir HossainTrabalhador carrega caixa de vacinas contra a COVID-19 produzidas na Índia, em Daca, Bangladesh, 21 de janeiro de 2021
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Trabalhador carrega caixa de vacinas contra a COVID-19 produzidas na Índia, em Daca, Bangladesh, 21 de janeiro de 2021

Casa Branca propõe extensão de 5 anos para acordo de controle de armas nucleares

Nesta quinta-feira (21), a Casa Branca propôs extensão para o acordo de controle de armas nucleares estratégicas com a Rússia, o Novo START, por cinco anos. O único instrumento de controle de armas nucleares de EUA e Rússia em vigor no mundo expira em fevereiro de 2021. O presidente russo, Vladimir Putin, havia proposto à administração Trump a extensão do acordo pelo mesmo período. Além disso, nesta sexta-feira (22), entrou em vigou o Tratado para Proibição das Armas Nucleares (TPAN), defendido por países que não detêm esse tipo de armamentos. A data foi comemorada por autoridades como o secretário-geral da ONU e o papa Francisco. O Brasil participou ativamente da elaboração do TPAN, mais ainda não o ratificou. 

© REUTERS / Jonathan ErnstJoe Biden assina ordem executiva durante seu primeiro dia na presidência dos EUA, em Washigton, EUA, 21 de janeiro de 2021
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Joe Biden assina ordem executiva durante seu primeiro dia na presidência dos EUA, em Washigton, EUA, 21 de janeiro de 2021

Japão nega planos para cancelar Olimpíadas

Nesta sexta-feira (22), o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, declarou estar "determinado" a realizar as Olimpíadas em 2021. "Estou determinado a realizar os jogos de Tóquio como prova de que a humanidade vai superar o vírus", declarou Suga. O porta-voz adjunto do governo japonês, Manabu Sakai, declarou que informações do jornal The Times sobre novo cancelamento dos jogos são "inverídicas".  O vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional, John Coates, negou que haja debate sobre novo cancelamento, mas disse não estar claro se haverá espectadores nessa edição dos jogos. "Nossa prioridade é manter o público japonês seguro", disse Coates. O Japão combate terceira onda de infecções pelo novo coronavírus, o que gera especulações acerca do cancelamento dos jogos.

© REUTERS / Kim Kyung-HoonHomem passeia com seu gato próximo à instalação com anéis olímpicos, em Tóquio, Japão, 22 de janeiro de 2021
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Homem passeia com seu gato próximo à instalação com anéis olímpicos, em Tóquio, Japão, 22 de janeiro de 2021

Google ameaça parar operações na Austrália por nova regulação

Nesta sexta-feira (22), representante do Google disse ao Senado australiano que a empresa poderá deixar de atuar na Austrália, caso nova regulação entre em vigor no país. "Não teremos outra escolha a não ser parar de disponibilizar o serviço de busca do Google na Austrália", disse a diretora da empresa, Melanie Silva. Em resposta, o primeiro-ministro do país, Scott Morrison, declarou que "aqueles que querem trabalhar com a Austrália são muito bem-vindos, mas nós não respondemos a ameaças".  A lei prevê que o Google e o Facebook paguem jornais locais pelo uso de suas notícias, sob pena de multas milionárias. Veículos de mídia australianos passam por crise, após perderem receitas obtidas com anúncios publicitários para as gigantes norte-americanas de Internet.

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