Brasil proíbe exportação de seringas e agulhas
Após o Ministério da Saúde do Brasil fracassar em sua última tentativa de compra de seringas e agulhas, o governo brasileiro decidiu proibir a exportação desses produtos. A decisão veio à tona no domingo (3) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. As empresas brasileiras têm justificado a impossibilidade de fornecer o material ao Brasil por já estarem comprometidas com o mercado internacional. Em perfil nas redes sociais, o Ministério da Saúde chamou de "fake news" notícias sobre o desempenho do governo na busca por seringas. Em meados de abril do ano passado, entrou em vigor a lei 13.993, que proibiu a exportação de ventiladores pulmonares mecânicos e circuitos, camas hospitalares, e equipamentos de proteção individual, como luva látex, luva nitrílica, avental impermeável, óculos de proteção, gorro, máscara cirúrgica e protetor facial.

Fiocruz vai comprar vacina da Oxford fabricada na Índia
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou no domingo (3) que comprará vacinas do Instituto Serum, da Índia, para garantir a vacinação no Brasil. Serão adquiridas doses do imunizante com a tecnologia produzida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. A fundação reafirmou que a previsão para o pedido de registro da vacina é 15 de janeiro. No sábado (2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia aprovado a importação de dois milhões de doses da vacina a pedido da Fiocruz. A previsão é de que o primeiro lote com um milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro. A vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, tem eficácia que varia entre 62% e 90% a depender da dosagem aplicada, segundo estudo publicado no início de dezembro na revista científica Lancet.

São Paulo de volta à fase amarela da quarentena
Nesta segunda-feira (4), São Paulo voltou à fase amarela da quarentena imposta pela pandemia de COVID-19, permitindo que o comércio funcione em horário ampliado. Durante as festividades de Ano Novo, o estado passou pela emergencial fase vermelha. No final de ano, diversas festas e multidões sem máscara foram flagradas, ignorando a pandemia de COVID-19 que assola o país e o mundo. O Brasil registrou 287 mortes pela COVID-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 196.029 mortes desde o início da pandemia, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa.

Caixa Econômica Federal libera saques e transferência de auxílio emergencial
Nesta segunda-feira (4), a Caixa Econômica Federal (CEF) libera os saques e transferências do auxílio emergencial para quase quatro milhões de pessoas que não fazem parte do Bolsa Família. O pagamento será liberado para quem nasceu em março. Serão pagas parcelas de R$ 600, ou R$ 300, no caso do auxílio extensão, a quem faz parte dos ciclos cinco e seis. Esta é a última fase do pacote de medidas de transferência de renda do governo federal para ajudar na superação da crise econômica causada pela COVID-19. Ao todo, 34,3 milhões de pessoas serão beneficiadas.

Trump teria pedido para 'encontrar' quase 12 mil votos na Geórgia
O presidente Donald Trump teria pedido ao colega republicano Brad Raffensperger, secretário de Estado da Geórgia, para que "encontrasse" votos suficientes para reverter sua derrota no estado. A conversa supostamente aconteceu no sábado (2), e a ligação foi gravada, de acordo com a mídia. No domingo (3), uma reportagem do jornal The Washington Post revelou que o presidente Donald Trump teria ligado pessoalmente para pressionar as autoridades da Geórgia para que manipulassem a apuração no estado. De acordo com as informações, há uma gravação da conversa em que o presidente dos EUA repreendeu Brad Raffensperger, pedindo ação e fazendo ameaças com consequências criminais se o secretário se recusasse a prosseguir com o que chamou de "falsas alegações". O presidente disse, em determinado momento da conversa que Raffensperger estava assumindo "um grande risco". Durante a ligação, Raffensperger e o conselheiro-geral de seu escritório rejeitaram as afirmações de Trump, explicando que o presidente está contando com teorias da conspiração, e que a vitória do presidente eleito Joe Biden com 11.779 votos na Geórgia foi justa e precisa.

Maduro solicita descongelamento de ativos para comprar vacinas
Nações da UE e os EUA teriam recusado o pedido venezuelano para descongelar ativos para compra de vacinas contra COVID-19. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ressaltou que seu pedido de descongelamento dos ativos venezuelanos congelados foi negado pelos governos de Portugal, Espanha, Reino Unido e EUA. Como parte das tentativas de derrubar Maduro, os EUA e outros países ocidentais congelaram seus ativos no exterior. A Venezuela está sendo atingida por sanções, impostas principalmente pelos EUA.

Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)