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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 16 de dezembro

© AP Photo / Tom WellerEnfeites de natal em loja, momentos antes do lockdown em Berlim
Enfeites de natal em loja, momentos antes do lockdown em Berlim  - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais relevantes desta quarta-feira (16), marcada pelo Ano Novo sem festa, pela reunião entre líderes do Mercosul, pela decadência da economia norte-americana e pela indecisão brasileira sobre imunização contra COVID-19.

Média de mortes aumenta no Brasil e Réveillon é cancelado no Rio

Após quase três meses, o Brasil voltou a registrar mais de 900 mortes por COVID-19 em 24 horas. Em novo balanço divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa na terça-feira (15), o Brasil registrou 915 mortes. O valor representa o número mais alto desde 16 de setembro, quando foram registradas 967 mortes em 24 horas. O total de óbitos é de 182.854. O estado de São Paulo, que apresenta os maiores números absolutos do país, superou a marca de 15 mil óbitos e chegou a 450.268 casos confirmados do novo coronavírus. A Prefeitura do Rio de Janeiro informou na terça-feira (15) que o Réveillon oficial da cidade está cancelado por conta do atual cenário da pandemia da COVID-19. Anteriormente, a presença de público para as festividades do Réveillon 2021 já havia sido descartada pela prefeitura. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro na última segunda-feira (14), o estado soma um total de 23.740 óbitos e 389.893 casos de COVID-19.

© Folhapress / Paulo Carneiro / AM Press & ImagesQueima de Fogos na passagem de ano novo, em Copacabana
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Queima de Fogos na passagem de ano novo, em Copacabana

Brasil versus vacina

O governo informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a imunização contra a COVID-19 começará cinco dias após a Anvisa dar aval ao uso de uma vacina. Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro disse na terça-feira (15) que autorizará compra e aplicação de vacinas disponíveis contra a COVID-19, mas que não tomará nenhuma e a imunização não será obrigatória. O presidente afirmou em outras ocasiões que é contra a compulsoriedade da imunização. Além disso, o presidente confirmou que o governo pretende criar um termo de consentimento, responsabilizando as pessoas que tomarem a vacina emergencial por possíveis efeitos colaterais causados pelo imunizante. Pelo plano divulgado pelo Ministério da Saúde no sábado (12), 51 milhões de brasileiros devem ser vacinados no primeiro semestre, com disponibilização de 108,3 milhões de doses, mas nenhum prazo tinha sido dado pela pasta, apenas que a imunização seria dividida em quatro fases.

© AFP 2023 / Andre CoelhoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro durante segundo turno das eleições municipais
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Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro durante segundo turno das eleições municipais

Jair Bolsonaro participa da 57ª reunião do Mercosul

Na manhã desta quarta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro participará, por videoconferência, da 57ª edição da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que marca o encerramento da presidência do Uruguai e a passagem à Argentina do comando rotativo do Mercosul. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, citado pela Agência Brasil, o bloco econômico, formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, debaterá a revisão da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, que é um conjunto de tarifas cobradas sobre a importação de produtos e serviços de empresas dos países-membros do bloco. Com isso, espera-se que a revisão da tarifa favoreça a inserção do Mercosul no comércio internacional, além de atrair investimentos externos.

© AFP 2023 / Alan SantosJair Bolsonaro participa de videoconferência com presidente argentino, Alberto Fernandez
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Jair Bolsonaro participa de videoconferência com presidente argentino, Alberto Fernandez

Senadores rejeitam indicação de Marzano para assumir posição na ONU

Na terça-feira (15), o Senado rejeitou a indicação do embaixador Fabio Mendes Marzano para ocupar a posição de delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Genebra, na Suíça. A reprovação ocorreu por 37 votos contrários contra nove favoráveis à indicação. Marzano havia sido aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, em parecer do senador Fernando Collor de Mello (PROS-AL). A indicação foi declinada após pedido do senador Major Olímpio (PSL-SP), que criticou a forma como Marzano se dirigiu à senadora Kátia Abreu (PP-TO) durante sabatina na Comissão de Relações Exteriores.

© AFP 2023 / Oscar Del PozoSecretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, Fabio Mendes Marzano, indicado para ocupar a posição de delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Genebra, na Suíça
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Secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, Fabio Mendes Marzano, indicado para ocupar a posição de delegado permanente do Brasil nas Nações Unidas, em Genebra, na Suíça

Assessor de segurança dos EUA retorna ao país após ciberataque

O assessor de segurança dos EUA, Robert O'Brien, cancelou viagem na Europa para retornar aos EUA devido ao recente ataque cibernético contra diversas agências federais, informou o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, John Ullyot. O jornal The Washington Post reportou que o grupo hacker chamado APT29, supostamente ligado ao governo russo, estaria por trás do ciberataque. A embaixada russa nos EUA afirmou que os relatos da mídia norte-americana sobre hackers russos não têm fundamentos.

© AP Photo / Eloisa LopezAssessor de segurança dos EUA, Robert O'Brien
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Assessor de segurança dos EUA, Robert O'Brien

Economia dos EUA vive recuperação 'zumbi'

Os EUA seguem enfrentando tempos difíceis em sua economia, com ambições consideravelmente reduzidas. Em novembro, os EUA criaram apenas 245.000 postos de trabalho, e, caso continuem nesse ritmo, levariam três anos e meio para voltar aos níveis de fevereiro, já que, devido à pandemia, os estados seguem impondo novas restrições. Desta forma, a economia dos EUA possivelmente terminará o ano com uma redução de quase 3% em comparação ao início de 2020. Uma análise da Bloomberg dos dados financeiros de três mil das maiores empresas cotadas na bolsa revelou que um de cada cinco negócios não ganhava o suficiente para cobrir o custo do serviço de sua dívida. Desta forma, converteram-se em financiadores zumbis. No total, estas empresas, incluindo a Boeing, Delta Air Lines, Exxon Mobil e outras, somaram quase US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) em dívidas desde o começo da pandemia.

© AP Photo / Mary AltafferLoja de roupas em Nova York, EUA
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Loja de roupas em Nova York, EUA

Lockdown em Berlim

No domingo (13), a chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou outro lockdown de 16 de dezembro a 10 de janeiro, para combater a COVID-19. De acordo com a chanceler, lojas não essenciais, salões de beleza, escolas, jardins de infância devem permanecer fechados até 10 de janeiro. O governo alemão pediu aos cidadãos que não fizessem compras de Natal. O anúncio veio nesta segunda-feira (14), dois dias antes de um bloqueio que fechará a maioria das lojas, apertará as regras de distanciamento social e fechará as escolas em todo o país. Merkel disse que as atuais restrições impostas em novembro não conseguiram reduzir significativamente o número de novas infecções. A Alemanha vem registrando cada vez mais casos e mortes nas últimas semanas. Na segunda-feira (14), o centro de controle de doenças alemão relatou 16.362 casos, ou seja, cerca de quatro mil a mais do que uma semana antes. O Instituto Robert Koch confirmou 188 mortes, elevando o número total para 21.975.

© AP Photo / Martin MeissnerLuzes de Natal brilham com comércio virtualmente vazio na Alemanha
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Luzes de Natal brilham com comércio virtualmente vazio na Alemanha
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