Após eleições, SP restaura restrições em função da COVID-19
Nesta terça-feira (1º), o governador de São Paulo, João Doria, deve publicar decreto que impõe restrições ao funcionamento do comércio no estado. Bares, restaurantes, lojas e centros comerciais devem voltar a operar com horário e capacidade de atendimento reduzidos. Em função da piora da situação epidemiológica do estado, São Paulo regrediu para a fase amarela da quarentena, um dia depois do segundo turno das eleições municipais. O Brasil confirmou mais 317 mortes e 22.622 novos casos de COVID-19, de acordo com o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Ao todo, o país registra 173.165 óbitos e 6.336.278 diagnósticos da doença.

OAB pedirá esclarecimentos a Moro sobre trabalho em administradora judicial da Odebrecht
Nesta terça-feira (1º), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve enviar ofício ao ex-juiz Sergio Moro solicitando esclarecimentos sobre o seu novo trabalho na empresa norte-americana Alvarez & Marsal. A empresa auxilia a empreiteira Odebrecht em seu processo de recuperação judicial. Em rede social, Moro declarou que seu novo trabalho "não é advocacia". O novo cargo poderia afastar especulações sobre uma candidatura de Moro para a presidência em 2022. De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ex-juiz "já está encaminhado no setor privado".

Arizona e Wisconsin oficializam vitória de Biden nos EUA
Na segunda-feira (30), os estados do Arizona e do Wisconsin oficializaram a vitória de Joe Biden, candidato democrata à presidência dos EUA, em seus respectivos processos eleitorais. O provável vencedor das eleições norte-americanas nomeou mulheres para altos cargos da administração do país, como Janet Yellen, que deve assumir o Departamento do Tesouro em janeiro de 2021. O futuro gabinete conta com diversos economistas das áreas de mercado de trabalho e desigualdades, conforme 12 milhões de norte-americanos devem perder acesso ao seguro-desemprego e pacotes de ajuda emergencial, somente um dia depois do Natal.

235 milhões de pessoas precisarão de assistência humanitária em 2021, alerta ONU
Nesta terça-feira (1º), o Relatório Humanitário Global das Nações Unidas estimou aumento de 40% no número de pessoas carentes de ajuda humanitária em 2021. "Esse aumento é gerado quase exclusivamente pela COVID-19", afirma o coordenador de assistência emergencial da ONU, Mark Lowcock. Cerca de 235 milhões de pessoas precisarão de auxílio, que deve custar cerca de US$ 35 bilhões (cerca de R$ 186 bilhões) à comunidade internacional. "É o quadro mais sombrio […] sobre ajuda humanitária que jamais tivemos que estimar", disse Lowcock.

Líder tigré diz que guerra com Etiópia não acabou
Líder da Frente Popular para a Libertação do Tigré (FPLT) afirmou que suas forças devem continuar a lutar contra o exército da Etiópia, aumentando os riscos de conflito de guerrilha prolongado no país africano. As declarações foram feitas após o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, declarar vitória contra as forças rebeldes, depois de quase um mês de operações militares na região de Tigré. A região de Tigré continua sem acesso à Internet ou linhas de telecomunicação, o que dificulta a confirmação de estimativas do número de vítimas do conflito. De acordo com o Alto Comissariado para Refugiados da ONU, cerca de 43 mil pessoas deixaram a zona de conflito para se refugiar na fronteira com o Sudão.

OTAN reúne ministros das Relações Exteriores para encontro de 2 dias
Nesta terça-feira (1º), a aliança militar OTAN deve reunir seus ministros das Relações Exteriores para encontro de dois dias conduzido em formato virtual. Os ministros de países próximos à aliança, como Austrália, Japão, Geórgia e Ucrânia, foram convidados a participar do encontro. O vice-ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse esperar que os países nuclearmente armados da OTAN parem de mobilizar suas armas atômicas em países aliados não-nuclearmente armados. "Poderíamos avançar muito na área de redução de riscos se a OTAN abandonasse a prática que chamamos de 'compartilhamento nuclear'", afirmou Ryabkov durante fórum de debate. Para o vice-ministro, a prática "não só leva à desestabilização, mas também viola os artigos 1 e 2 do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares".
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