Brasil próximo dos 2 milhões de infectados por COVID-19 e pico em MG
Segundo os dados mais recentes do consórcio de veículos de imprensa em parceria com as secretarias estaduais de saúde, Brasil registrou mais 1.341 mortes pela COVID-19, totalizando 74.262 óbitos e 1.931.204 infectados. Com média de 1.056 mortes diárias (uma variação de 8% em relação aos óbitos registrados em 14 dias), os últimos sete dias foram os mais letais no país. O pico de contágio do novo coronavírus é previsto nesta quarta-feira (15) para Minas Gerais. Mais de um terço de casos graves de COVID-19 do estado mineiro estão internados em UTIs de Belo Horizonte. Leia mais sobre o coronavírus no Brasil
Substituição de ministro interino da Saúde?
Durante entrevista ao Jornal das Dez, na noite desta terça-feira (14), o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que "tudo indica" que o presidente Jair Bolsonaro substituirá o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, em um "momento próximo". General da ativa do Exército, Pazuello era o secretário-executivo do ministério e passou a responder pela pasta em maio, quando Nelson Teich, ex-ministro, pediu demissão. Em 3 de junho, Pazuello foi oficializado por Bolsonaro como ministro interino da Saúde. "Tudo indica que, em um momento próximo, o presidente vai substituí-lo", declarou o vice-presidente Mourão.

Crédito extra para operação na Amazônia
Na manhã desta quarta-feira (15), está agendada em Brasília a segunda reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal, que reúne o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e ministros do governo federal. Mourão, reafirmou compromissos do governo para reduzir o desmatamento da Amazônia em meio à pressão de investidores estrangeiros sobre o Brasil para combater a destruição da floresta. O vice-presidente também comentou que será enviado ao Congresso Nacional um projeto de lei solicitando a abertura de um crédito extraordinário no orçamento federal para destinar recursos à operação militar na região. Leia mais sobre o desmatamento

Proibição da Huawei no Reino Unido
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (15) que ele era responsável pela decisão do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de proibir a Huawei da rede 5G do Reino Unido até 2027, embora o secretário de saúde britânico, Matt Hancock, tenha negado a reivindicação de crédito de Trump. "Convencemos muitos países, muitos países, que eu fiz isso na maior parte do tempo, para não usar a Huawei, porque achamos que é um risco inseguro à segurança, é um grande risco à segurança", disse Trump, antes de se referir à proibição britânica. Na terça-feira (14), Johnson ordenou que os equipamentos da Huawei fossem completamente eliminados da rede 5G do Reino Unido até o final de 2027, arriscando a ira da China ao sinalizar que a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo não é bem-vinda no Ocidente.

Ministros da UE buscam interromper anexação da Cisjordânia
Ministros das Relações Exteriores de 11 países europeus exigiram que a UE lhes fornecesse uma lista de possíveis ações para impedir Israel de anexar grande parte da Cisjordânia ocupada. Segundo o The Guardian, os ministros escreveram ao chefe de política externa da UE, Josep Borrell, e perguntaram sobre possíveis "consequências legais" se Israel anexar unilateralmente cerca de 30% da Cisjordânia, bem como possíveis efeitos nos acordos entre Jerusalém e os 28 membros do bloco. "A possível anexação por Israel de partes do território palestino ocupado continua sendo motivo de grande preocupação para a UE e seus Estados-membros", dizia a carta, postulando que o alerta de ações poderia "contribuir para nossos esforços para impedir a anexação".

China ameaça retaliar EUA contra lei de autonomia de Hong Kong
Pequim considerou a lei de autonomia de Hong Kong, assinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, uma "grave interferência nos assuntos internos" do país e ameaçou retaliação. O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou na quarta-feira (15) que Pequim imporá sanções retaliatórias contra indivíduos e entidades norte-americanas em resposta à lei que visa bancos. "Os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China e nenhum país estrangeiro tem o direito de interferir." Para Pequim, a lei de autonomia de Hong Kong aprovada por Trump constitui "uma tentativa dos EUA de obstruir a implementação da lei de segurança nacional para Hong Kong". Leia mais sobre o assunto
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