Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 14 de julho

© REUTERS / Jonathan Ernst Presidente dos EUA, Donald Trump, durante evento sobre segurança pública na Casa Branca, Washington, EUA, 13 de julho de 2020
Presidente dos EUA, Donald Trump, durante evento sobre segurança pública na Casa Branca, Washington, EUA, 13 de julho de 2020 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil está de olho nas notícias mais relevantes desta terça-feira (14), na qual Bolsonaro deve realizar novo teste para COVID-19, Trump diz que segurança pública nos EUA está pior do que a do Afeganistão e China registra alta nas exportações no mês de junho.

Bolsonaro se diz cansado da quarentena e deve repetir teste para COVID-19

Nesta terça-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro deve realizar novo teste para COVID-19, uma semana após testar positivo para a doença. "Está previsto, não sei se vai se confirmar, um novo exame", disse o presidente à CNN Brasil. Bolsonaro relatou estar "muito bem", "com a febre sempre abaixo de 37 ºC", mas com "mal-estar, canseira, um pouco de dor no fundo dos olhos". O presidente disse "não aguentar mais essa rotina de ficar dentro de casa". Além do presidente, outros 1.887.959 brasileiros testaram positivo para o novo coronavírus. De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa e secretarias estaduais de saúde, o país registra 72.921 óbitos por COVID-19.

© REUTERS / Ueslei MarcelinoPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, alimenta avestruzes no Palácio da Alvorada, em Brasília, 13 de julho de 2020
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Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, alimenta avestruzes no Palácio da Alvorada, em Brasília, 13 de julho de 2020

Violência policial bate recorde no estado de São Paulo

De janeiro a maio desse ano, a Polícia Militar de São Paulo matou 442 pessoas no estado, maior número registrado desde o início da série histórica, revelaram dados da Corregedoria da PM-SP. Além disso, houve aumento de 34% no número de mortes em batalhões na capital do estado, onde vídeos gravados por moradores do Jardim Iporã de policial pisando no pescoço de uma senhora de 51 anos geraram indignação. Em entrevista à Folha de São Paulo, o porta-voz da PM, Osmário Ferreira, afirmou que o caso de Parelheiros não deve ser comparado à morte de George Floyd nos EUA, que morreu vítima de um "procedimento policial [...] previsto" para a colocação de algemas em detidos. No caso brasileiro, "o policial estava de pé no pescoço [...] não há nenhum procedimento que dite aquela postura", que, segundo ele, é "totalmente reprovável".

© REUTERS / Amanda Perobelli Polícia Militar de São Paulo reage a protestos em memória de Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, na zona sul de São Paulo, 15 de junho de 2020
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Polícia Militar de São Paulo reage a protestos em memória de Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, na zona sul de São Paulo, 15 de junho de 2020

Argentinos seguem sem resposta para infecção por COVID-19 em navio após 35 dias no mar

Médicos argentinos investigam motivo da infecção por COVID-19 em 57 marinheiros a bordo de navio pesqueiro após 35 dias no mar, apesar de toda a tripulação ter testado negativo para o novo coronavírus e realizado quarentena de 14 dias antes de embarcar. O diretor do departamento de doenças infecciosas do Hospital de Ushuaia, Leandro Bellatore, disse à AFP nesta segunda-feira (14) que "um período de incubação [do vírus] tão longo não foi descrito em lugar nenhum". De acordo com as autoridades sanitárias de Buenos Aires, a Argentina registra 103.265 casos de COVID-19 e 1.903 vítimas fatais.

Em clima de campanha, Trump denuncia onda de crimes nos EUA

Nesta segunda-feira (13), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que considera enviar forças federais para grandes cidades do país que, segundo ele, estariam enfrentando uma crise de segurança pública pior do que a do Afeganistão. O presidente citou os casos de Nova York, Atlanta e Chicago, onde, no último fim de semana, 88 tiroteios teriam deixado 22 pessoas mortas, como os casos mais preocupantes. "Isso é inconcebível. É pior que o Afeganistão", lamentou. O presidente culpou as autoridades locais por ignorarem a segurança pública e "gastarem seu tempo" apoiando movimentos contra o racismo, como o Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

© REUTERS / Mike SegarViatura da polícia da cidade de Nova York passa por mural com inscrição Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), em Manhattan, 13 de julho de 2020
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Viatura da polícia da cidade de Nova York passa por mural com inscrição Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), em Manhattan, 13 de julho de 2020

Exportações da China registram alta inesperada em junho

Nesta terça-feira (14), a China anunciou alta nas exportações do país, reforçando expectativas de recuperação da economia do gigante asiático. As exportações de junho tiveram alta de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as importações aumentaram 2,7%. O país se recupera paulatinamente de uma retração econômica de 6,8% no primeiro trimestre. No entanto, riscos externos, como a piora nas relações com os EUA, devem gerar obstáculos ao restabelecimento econômico. A China aumentou seu superávit comercial em relação a Washington de US$ 27,89 bilhões (cerca de R$ 150 bilhões) em maio para US$ 29,41 bilhões (cerca de R$ 159 bilhões) em junho.

© REUTERS / Tingshu WangCriança brica em dia ensolarado na capital chinesa, Pequim, 14 de julho de 2020
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Criança brica em dia ensolarado na capital chinesa, Pequim, 14 de julho de 2020

EUA e Rússia debatem realização de encontro de líderes do P5

Nesta segunda-feira (13), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, debateram a possibilidade de "reunir os cinco líderes do P5 em um futuro próximo para comemorar os 75 anos da fundação das Nações Unidas", informou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Morgan Ortagus. Os países do chamado P5 - Rússia, China, EUA, França e Reino Unido - são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e vencedores da Segunda Guerra Mundial. O presidente russo, Vladimir Putin, havia proposto a realização do encontro em artigo publicado em junho na revista norte-americana National Interest.

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