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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 27 de março

© REUTERS / Sergio MoraesPedestre passa por muro grafitado no Rio de Janeiro, em 26 de março de 2020
Pedestre passa por muro grafitado no Rio de Janeiro, em 26 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta sexta-feira (27). Após EUA superarem a China em número de casos de COVID-19, Xi Jinping estende a mão e propõe "união" com Trump para combater o vírus. No Brasil, divergências entre governadores e Planalto se agravam, enquanto número de casos se aproxima dos 3 mil.

Coronavírus se propaga no Brasil

O primeiro mês de propagação do novo coronavírus fez 77 vítimas fatais e 2.915 casos confirmados, de acordo com o Ministério da Saúde. Até quinta-feira (26), havia 194 pacientes internados em UTIs e mais 205 em enfermarias de todo o país. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, "a previsão é que nós vamos ter 30 dias muito difíceis" pela frente.

Divergências entre governadores e Planalto se agravam

O governador do estado mais afetado do Brasil pelo novo coronavírus, São Paulo, João Doria (PSDB-SP), informou haver unanimidade entre os governadores para ignorar o pedido anti-isolamento do presidente da República. O Planalto lançou a campanha "O Brasil não pode parar", que defende a flexibilização do isolamento social. O presidente ainda gerou polêmica ao declarar que "brasileiro precisa ser estudado", porque pode pular "em esgoto" e "não acontece nada com ele". Acompanhe a repercussão da fala do presidente.

© REUTERS / Lucas LandauMilitares desinfetam vagão de trem, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, 26 de março de 2020
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 27 de março - Sputnik Brasil
Militares desinfetam vagão de trem, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, 26 de março de 2020

EUA superam China e são o país mais afetado pela COVID-19

O número de casos confirmados de coronavírus nos EUA saltou para 85.991 nesta sexta-feira (27), ultrapassando a China e a Itália e se tornando o país mais afetado do mundo pela COVID-19. As cidades em situação mais grave são Nova York e Nova Orleans. O número de mortes alcançou 1.296. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, alertou nesta quinta-feira (26) que "a pandemia da Covid-19 está se acelerando a uma taxa exponencial", com 100 mil novos casos registrados no mundo em apenas 2 dias.

Forças Armadas dos EUA deixarão de divulgar dados de propagação da COVID-19

As Forças Armadas dos EUA decidiram parar de divulgar parte dos dados sobre a propagação do novo coronavírus em suas fileiras, alegando que as informações poderiam ser utilizadas por inimigos do país. Nesta sexta-feira (27), os EUA confirmaram o 12º caso de COVID-19 entre os militares do Pentágono estacionados na Coreia do Sul e declararam o estado de emergência em suas instalações militares no país asiático.

© REUTERS / Jonathan ErnstPresidente dos EUA, Donald Trump, e diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e Alérgicas dos EUA, Anthony Fauci, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington, 26 de março de 2020
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Presidente dos EUA, Donald Trump, e diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e Alérgicas dos EUA, Anthony Fauci, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington, 26 de março de 2020

Xi Jinping pede 'união' com EUA para combater vírus

China e EUA devem "se unir para combater" a pandemia de COVID-19, disse o presidente chinês Xi Jinping ao seu homólogo norte-americano, Donald Trump, em conversa telefônica. Xi lembrou que "algumas empresas chinesas providenciaram ajuda humanitária aos EUA" e disse que "a China compreende as dificuldades que os EUA estão enfrentando".

  • Anteriormente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, havia solicitado que os países do G7 chamassem o novo coronavírus de "vírus de Wuhan", em declaração conjunta.
  • No início de março, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China sugeriu que o Exército dos EUA teria levado o vírus à cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, onde a doença surgiu pela primeira vez.

Maduro rebate acusações dos EUA de 'narcoterrorismo'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, refutou as acusações feitas pelos EUA de que estaria envolvido em tráfico de drogas: "Eles apresentaram novas acusações falsas. A Venezuela está na linha da frente no combate ao narcotráfico há 15 anos", argumentou. Nesta quinta-feira (26), os EUA acusaram o presidente venezuelano de narco-terrorismo e ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões (cerca de R$ 75 milhões) a quem o entregar às autoridades dos EUA. Leia mais sobre as acusações.

Acordo sobre petróleo é possível se mais países aderirem, diz CEO russo

O diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, disse nessa sexta-feira (27) que um acordo para acabar com a "guerra de preços" do petróleo é possível se novos países aderirem às negociações. Dmitriev propôs que o modelo OPEC + seja ampliado a novos membros. Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os EUA só tomariam medidas acerca da queda dos preços do petróleo "em momento apropriado".

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