No início desta semana, Vladimir Kulishov, primeiro vice-diretor do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo), contou à Sputnik que o destróier HMS Dragon entrou ilegalmente nas águas territoriais russas em 13 de outubro, perto da península da Crimeia.
Militares russos divulgam pela primeira vez os detalhes da entrada do destróier britânico HMS Dragon nas águas territoriais russas perto da península da Crimeiahttps://t.co/wgZXm7KhWS
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 27, 2021
Segundo Kulishov, em resposta ao pedido de saída das águas russas, o capitão do navio britânico relatou problemas de comunicação. O navio militar do Reino Unido foi então empurrado para águas neutras pelos esforços conjuntos da Marinha Russa e das Forças Aeroespaciais.
"A Marinha da Federação da Rússia não impediu a passagem do HMS Dragon. Ele navegou sem incidentes, exercendo o nosso direito de passagem inocente com base na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar", disse um representante do Ministério da Defesa do Reino Unido ao jornal britânico The Telegraph.
O representante também acrescentou que o navio se dirigia do porto de Odessa, na Ucrânia, para Batumi, na Geórgia, através de águas que o Reino Unido se recusa a reconhecer como russas, uma vez que Londres não reconhece a península da Crimeia como parte da Rússia.