Investigadores belarussos afirmam terem existido várias mensagens sobre bomba no avião da Ryanair

© REUTERS / Andrius SytasEm Vilnius, na Lituânia, uma aeronave da companhia aérea Ryanair manobra no aeroporto local após fazer um pouso de emergência em Belarus, em 23 de maio de 2021
Em Vilnius, na Lituânia, uma aeronave da companhia aérea Ryanair manobra no aeroporto local após fazer um pouso de emergência em Belarus, em 23 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 28.05.2021
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Segundo informa o Comitê Investigativo de Belarus, várias mensagens foram enviadas de e-mail suíço referentes a uma bomba dentro do avião da companhia Ryanair.

Contudo, o Departamento Federal de Assuntos Estrangeiros da Suíça, por sua vez, afirmou que não tinha conhecimento de qualquer ameaça de bomba.

"Já foi estabelecido, e estamos prestando especial atenção, que várias mensagens sobre uma bomba na aeronave foram recebidas via e-mail anônimo da Suíça, fornecido pelo ProtonMail – às 12h25 e às 12h56 [06h25 e 06h56, no horário de Brasília]. No momento, os registros das negociações com os pilotos do avião estão sendo estudados e analisados detalhadamente, e inúmeras outras ações de investigação estão em andamento", informou o comitê belarusso à Sputnik.

Na segunda-feira (24), um avião da companhia aérea britânica Ryanair, com destino à capital da Lituânia, Vilnius, teve sua rota desviada para Minsk, em Belarus.

A bordo estava Roman Protasevich, fundador do Nexta, canal do aplicativo de mensagens Telegram, considerado extremista em Belarus. Ele foi detido após ter seus documentos verificados na capital belarussa e receber acusações de organização de motins maciços, podendo enfrentar até 15 anos de prisão. Por esse motivo, este ato chegou a ser mesmo caraterizado "sequestro patrocinado pelo Estado".

Apesar de Belarus ter por várias vezes garantido que as suas autoridades agiram de acordo com as normas internacionais – tendo até publicado a transcrição da conversa entre o controlador de tráfego aéreo de Belarus e o piloto do avião em questão – vários países, principalmente da União Europeia, têm imposto medidas punitivas como resposta ao sucedido.
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