Alemanha cobra explicações de Minsk após pouso de emergência de voo em Belarus

© REUTERS / Paul HannaEm Palma de Mallorca, na Espanha, uma aeronave Boeing 737-800 da companhia aérea Ryanair decola de um aeroporto, em 29 de julho de 2018
Em Palma de Mallorca, na Espanha, uma aeronave Boeing 737-800 da companhia aérea Ryanair decola de um aeroporto, em 29 de julho de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2021
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Neste domingo (23), o secretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Miguel Berger, exigiu explicações imediatas de Belarus sobre o pouso de emergência de um avião de passageiros no aeroporto de Minsk.

De acordo com uma organização de direitos humanos bielorrussa não registrada, Roman Protasevich, que fundou um canal do Telegram designado como extremista por Minsk, estava em um avião da Ryanair de Atenas, capital da Grécia, para Vilnius, capital da Lituânia, e foi detido durante um pouso de emergência em Minsk. Mais tarde, o Ministério do Interior de Belarus confirmou a detenção.

Em uma postagem nas redes sociais, Berger também cobrou uma posição sobre o que chamou de "suposta detenção de um jornalista" que estava na aeronave.

Precisamos de uma explicação imediata do governo de Belarus sobre o desvio de um voo da Ryanair dentro da UE [União Europeia] para Minsk e a suposta detenção de um jornalista.

O avião fez um pouso de emergência devido a uma ameaça de bomba, que mais tarde se revelou falsa. As autoridades bielorrussas abriram uma investigação sobre a ameaça falsa.

Entretanto, não é a primeira vez que algo assim acontece. Em 2013, o avião com o então presidente da Bolívia Evo Morales foi obrigado a aterrissar no aeroporto de Viena, por suspeita de presença do ex-agente da CIA Edward Snowden a bordo. O avião seguia de Moscou rumo à Bolívia, quando França, Portugal, Itália e Espanha fecharam seu espaço aéreo para avião. Depois de todos os passageiros terem passado pelo controle de passaporte no aeroporto de Viena, revelou-se que Snowden não estava a bordo.

Belarus tem estado sob holofotes internacionais desde agosto do ano passado, após a vitória de Aleksandr Lukashenko nas eleições presidenciais. O triunfo eleitoral gerou uma onda de protestos internos e críticas de países da UE abordando a lisura do processo e a repressão aos protestos, o que desencadeou a imposição de sanções contra Minsk.

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