Ministro da Defesa britânico nomeia Rússia 'ameaça número 1'

© AFP 2023 / WIN MCNAMEESecretário de Estado para a Defesa britânico, Ben Wallace (de gravata escura), durante visita ao Pentágono, nos EUA, 5 de março de 2020, em fundo de bandeira do Reino Unido
Secretário de Estado para a Defesa britânico, Ben Wallace (de gravata escura), durante visita ao Pentágono, nos EUA, 5 de março de 2020, em fundo de bandeira do Reino Unido - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2021
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O secretário de Estado da Defesa britânico, Ben Wallace, fez declarações sobre a intensificação da atividade de navios russos perto da costa do Reino Unido, qualificando Moscou de "ameaça e adversário número um".

O secretário contou ao veículo de imprensa The Telegraph que "nós somos regularmente visitados por navios russos curiosos, e agora uma série de navios de guerra russos nos visitam regularmente".

De acordo com as palavras do político, o país teria tentado realizar uma política de desescalada e aplicar "outras medidas". "No momento, até que a Rússia mude sua atitude, é bem difícil perceber para onde vamos", adicionou.

Além disso, o ministro declarou que no fim do ano passado no mar da Irlanda foi detectado um submarino russo, notando que o Reino Unido já não registrava sua presença aí "há muito tempo".

Em março de 2021, o Ministério da Defesa do Reino Unido publicou a estratégia de modernização das Forças Armadas, na qual, entre outros assuntos, confirmou sua relação perante o Estado russo como sendo este uma ameaça e relatou seus planos de aumentar a presença no mar Negro e no Báltico.

A Marinha e a Força Aérea britânicas estão monitorando constantemente a passagem de belonaves e voos de aeronaves russas perto do Reino Unido. O Ministério da Defesa russo ressaltou repetidamente que os militares nunca violam as fronteiras, passando pelas águas e espaço aéreo internacionais.

Todos os casos de acompanhamento terminam sem incidentes, o que é confirmado pelo lado britânico, que por várias vezes referiu o profissionalismo das ações dos militares russos.

De acordo com o chanceler russo Sergei Lavrov, a Aliança Atlântica sabe bem que Moscou não planeja atacar ninguém, mas os países-membros da OTAN utilizam esse pretexto para posicionar mais forças militares perto da fronteira russa.

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