Ex-chefe do Pentágono pede mais tropas dos EUA no mar Negro para 'continuar enfrentando a Rússia'

© REUTERS / Yoruk IsikUSS Thomas Hudner (DDG-116), destróier de mísseis guiados da Marinha dos EUA, navega no Bósforo, a caminho do mar Negro, em Istambul, Turquia, 20 de março de 2021
USS Thomas Hudner (DDG-116), destróier de mísseis guiados da Marinha dos EUA, navega no Bósforo, a caminho do mar Negro, em Istambul, Turquia, 20 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 14.04.2021
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Mark Esper, ex-secretário de Defesa dos EUA entre julho de 2019 e novembro de 2020, apelou para uma maior presença da OTAN nos mares Báltico, Negro e na Polônia.

Os EUA devem enviar tropas ao mar Negro, afirmou Mark Esper, ex-secretário de Defesa norte-americano, em entrevista à agência Reuters na terça-feira (13).

"Acho que precisamos continuar enfrentando a Rússia e tentando deter seu mau comportamento", disse, instando que as tropas sejam destacadas junto à costa da Bulgária e da Romênia.

O ex-alto funcionário norte-americano, atual membro do Instituto McCain de Liderança Internacional da Universidade Estadual do Arizona, EUA, e secretário de Defesa entre julho de 2019 e novembro de 2020, sugeriu também mandar forças à Polônia, "para o Báltico, se isso fizer sentido", além de "lugares como Romênia e Bulgária, se não de forma permanente, então em uma base rotativa".

A Crimeia integrou a Federação da Rússia após um golpe de Estado na Ucrânia em 2014, que removeu do poder o então recém-eleito democraticamente, Viktor Yanukovich, presidente do país pró-russo. Além disso, desde esse ano no leste da Ucrânia, tem decorrido ações militares entre forças pró-ucranianas e pró-russas.

Navios de guerra da OTAN, principalmente dos EUA, intensificaram suas atividades no mar Negro nos últimos anos, o mesmo acontecendo com a atividade aérea da Aliança Atlântica. Na terça-feira (13) Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, afirmou que os Estados Unidos e a OTAN estão deslocando suas tropas para perto das fronteiras europeias da Rússia. Moscou, por sua vez, está tomando medidas em resposta às ações militares ameaçadoras.

Durante uma entrevista recente, em resposta a uma pergunta, o presidente norte-americano Joe Biden concordou que Vladimir Putin, presidente da Rússia, era um "assassino", levando o último a desafiar Biden a uma discussão frente a frente. A proposta foi rejeitada por Washington, mas na terça-feira (13) ambos os chefes de Estado realizaram uma conversa telefônica em que falaram sobre o controle de armas e questões de segurança global.

Durante a conversa, o presidente norte-americano convidou Putin a participar de uma cúpula em um terceiro país.

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