Descrito por Berlim como um passo simbólico, a medida ajuda a fechar brechas na legislação que levaram os descendentes de muitas vítimas a terem seu pedido de cidadania rejeitado.
O projeto, que ainda não foi aprovado pelo Parlamento, formaliza o objetivo de decretos publicados em 2019 que buscavam reverter a rejeição dos pedidos de cidadania alemã por muitos descendentes de vítimas.
"Não se trata apenas de colocar as coisas em ordem, mas também de pedir desculpas por uma profunda vergonha", afirmou em comunicado o ministro do Interior, Horst Seehofer.
"É uma grande sorte para nosso país se as pessoas quiserem adquirir a cidadania alemã, apesar de tudo que tiramos de seus antepassados", acrescentou, segundo informações da AFP.
Os requisitos solicitados serão reduzidos "ao mínimo": é necessário ter "conhecimentos básicos de alemão" e também da "ordem jurídica e social na Alemanha", de acordo com o Ministério do Interior.
Diferente dos procedimentos habituais de solicitação de cidadania, esses candidatos precisarão demonstrar que possuem recursos financeiros suficientes para se manterem na Alemanha.

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