A determinação foi uma reação a uma prática recente de países como os Estados Unidos e a Alemanha, que passaram a abençoar a união entre pessoas do mesmo sexo, conforme divulgado pela Reuters.
Após questionamentos formais de uma série de dioceses sobre a permissão para a prática, a Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), órgão do Vaticano, emitiu que a resposta era "negativa".
Segundo a CDF, o papa Francisco aprovou o comunicado, que diz que "não se trata de uma forma de discriminação injusta, mas sim uma lembrança da verdade do rito litúrgico".

A nota afirma que as bênçãos não eram permitidas, embora fossem "motivadas por um desejo sincero de acolher e acompanhar pessoas homossexuais" e ajudá-las a crescer na fé.
A Congregação para a Doutrina da Fé alega que, como as bênçãos estão relacionadas ao sacramento do casamento entre um homem e uma mulher, elas não podem ser estendidas a casais do mesmo sexo.
"Não é lícito dar uma bênção aos relacionamentos, até mesmo os estáveis, que envolvam atividade sexual fora do casamento [ou seja, fora da união indissolúvel entre um homem e uma mulher que se abre à transmissão da vida], como é o caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo", diz a nota.
A Igreja Católica possui 1,3 bilhão de membros no mundo.
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