Após acordo, 10 milhões de doses da Sputnik V serão produzidas na Itália neste ano

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Vacina Sputnik V produzida no Complexo Farmacêutico Karaganda - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2021
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O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) e a empresa farmacêutica com sede na Suíça Adienne Pharma & Biotech chegaram a um acordo para produzir na Itália a vacina russa Sputnik V contra a COVID-19, disse a Câmara de Comércio russo-italiana nesta segunda-feira (8).

Segundo a Câmara de Comércio russo-italiana, foi o grupo italiano Adienne Srl, parte da Adienne Pharma & Biotech, que deu início às negociações para a produção do fármaco na Itália.

"Pela primeira vez na Europa, foi assinado um acordo entre o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI) e a Adienne Pharma & Biotech para a produção da vacina Sputnik V na Itália", disse a Câmara de Comércio russo-italiana em um comunicado obtido pela Sputnik.

A produção da vacina na Itália está prevista para começar em julho deste ano.

"Esta solução vai permitir [que a Itália possa] criar novos empregos e controlar totalmente o processo de produção do medicamento. Está prevista a produção de dez milhões de doses até o final do ano", acrescentou o comunicado.

O anúncio vem dias depois de a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), o órgão sanitário da União Europeia (UE), iniciar uma revisão contínua da vacina russa, processo que começou ainda na semana passada.

© Sputnik / Magda Gibelli / Acessar o banco de imagensRemessa da vacina russa contra o coronavírus Sputnik V na Venezuela (foto de arquivo)
Após acordo, 10 milhões de doses da Sputnik V serão produzidas na Itália neste ano - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2021
Remessa da vacina russa contra o coronavírus Sputnik V na Venezuela (foto de arquivo)

A Sputnik V foi registrada na Rússia em agosto de 2020, sendo o primeiro imunizante no mundo a receber aprovação. A vacina demonstrou resultados de eficácia acima de 91%, estando entre os imunizantes com maior eficiência demonstrada em ensaios clínicos.

A vacina também é umas das que mais recebeu aprovações de órgãos sanitários nacionais e já foi aprovada em 46 países, incluindo na América Latina, em países como México, Paraguai, Argentina, Bolívia e Venezuela.

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