Reino Unido apoia os EUA exigindo maior clareza na investigação sobre a COVID-19 na China

© REUTERS / John SibleyPrimeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em conferência de imprensa em Londres, Reino Unido, 2 de dezembro de 2020
Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em conferência de imprensa em Londres, Reino Unido, 2 de dezembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 15.02.2021
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Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, apoia exigência de Joe Biden por maior transparência nos dados sobre a origem da COVID-19 na China e fala em tom amistoso sobre a relação EUA e Reino Unido.

Em entrevista para CBN News nesse domingo (14), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que compartilha as preocupações dos EUA em relação à missão de averiguação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as origens da COVID-19 na China.

"Quando você tem uma praga zoonótica como o coronavírus, precisamos saber exatamente como isso aconteceu. [...] Veio de um mercado úmido? Veio dos morcegos? Os morcegos foram associados aos pangolins? Todas essas questões agora são matéria de especulação. Precisamos ver os dados, precisamos ver todas as evidências. Portanto, apoio totalmente o que o presidente Biden disse sobre isso", declarou o primeiro-ministro citado pela mídia.

O primeiro-ministro demonstrou não só apoio à exigência de Joe Biden para uma investigação mais clara sobre a origem da COVID-19, mas também ressaltou a afinidade que tem sentido com o atual governo norte-americano.

"Tem havido alguns desenvolvimentos importantes na forma como os pensamentos do Reino Unido e dos EUA vêm se unindo nas últimas semanas, e particularmente, em questões como as das mudanças climáticas, questões da OTAN, também sobre o Irã, mas, acima de tudo, as formas como trabalharemos juntos para lidar com o desafio ambiental que nosso planeta enfrenta", disse Johnson citado pela mídia. 

Em relação à COVID-19, a declaração do primeiro-ministro britânico aconteceu após o presidente dos EUA, Joe Biden, exigir maior transparência da China e da OMS no sábado (13). Essa exigência ocorreu depois da divulgação de um relatório do The Wall Street Journal afirmando que a China se recusava a dar aos investigadores da OMS acesso a dados brutos sobre os primeiros casos da doença.

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, também se posicionou no sábado (13) sobre as investigações e demonstrou sérias preocupações sobre como está sendo feita a coordenação da obtenção de dados.

"[...] Temos profundas preocupações sobre a forma como as primeiras descobertas da investigação COVID-19 foram comunicadas e questões sobre o processo usado para alcançá-los. É imperativo que este relatório seja independente, com conclusões de especialistas livres de intervenção ou alteração do governo chinês [...]", disse o conselheiro em um comunicado oficial emitido pela Casa Branca.

No início da pandemia, a China ignorou a oferta da OMS para ajudar a investigar o surto de COVID-19 e foi criticada por não compartilhar as primeiras evidências de forma mais urgente. No entanto, as investigações continuam em curso.

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