As intenções do governo foram anunciadas dias após a chanceler alemã Angela Merkel reiterar, no sábado (6), o apoio de Berlim à oposição bielorrussa, dizendo que a Alemanha continuará a apoiar os meios de comunicação independentes e a facilitar o acesso a vistos e bolsas de estudo.
Conforme publicado pelo jornal, os ministérios do Interior e das Relações Exteriores da Alemanha concordaram em oferecer asilo a até 50 membros da oposição, embora cada caso seja considerado separadamente.
"A recepção [dos membros da oposição bielorrussa na Alemanha] deve começar o mais rápido possível", disse o jornal citando o documento.
Manuel Sarrazin, legislador alemão, disse ao jornal que mais de 50 membros da oposição devem ter permissão para receber asilo no país. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, disse no sábado (6) que Berlim alocaria 21 milhões de euros (cerca de R$ 136 milhões) para apoiar a oposição bielorrussa nos próximos meses.

A Bielorrússia passou por uma onda de protestos da oposição nos meses seguintes à eleição presidencial, realizada em agosto de 2020, que viu Aleksandr Lukashenko ser eleito presidente pela sexta vez.
Após as eleições, várias figuras proeminentes da oposição, incluindo a ex-candidata presidencial Svetlana Tikhanovskaya, fugiram do país, e a União Europeia impôs sanções contra funcionários do governo bielorrusso.
Lukashenko alega que os protestos da oposição são coordenados do exterior e exige que outros países se abstenham de interferir nos assuntos internos da Bielorrússia.
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