A doação foi anunciada neste domingo (7) pelo ministro das Relações Exteriores do país, Marc Garneau, por meio de uma nota.
"O ministro das Relações Exteriores, Marc Garneau, anunciou hoje que o Canadá alocará 2,25 milhões de dólares canadenses [cerca de R$ 9,5 milhões] para apoiar organizações sociais que trabalham para promover a democracia na Bielorrússia", disse o comunicado.
A nota observa também que o país já havia destinado 600 mil dólares canadenses (mais de R$ 2,5 milhões) para ajudar a sociedade bielorrussa, em particular mulheres e representantes da mídia independente.
Anteriormente, a Alemanha também já havia doado quantias para a sociedade da Bielorrússia. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, anunciou que o país destinou cerca de 21 milhões de euros (cerca de R$ 135 milhões) para os opositores do país.
Conforme observado pela chanceler alemã, Angela Merkel, o plano visa fornecer asilo e bolsas de estudo, bem como apoiar a mídia independente que trabalha na Bielorrúsia.

A Bielorrússia tem sido palco de protestos desde o dia 9 de agosto de 2020, por conta dos resultados das eleições presidenciais que concederam o sexto mandato a Aleksandr Lukashenko, que permanece no poder desde 1994. De acordo com a contagem oficial de votos, Lukashenko obteve 80,1% dos votos, seguido por Svetlana Tikhanovskaya, 10,12%.
A oposição bielorrussa não reconheceu os resultados e exige uma reeleição, uma opção que Lukashenko descartou veementemente. Vários países, incluindo os Estados Unidos, membros da União Europeia, o Reino Unido e a Ucrânia, também não reconhecem a reeleição de Lukashenko como legítima.

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