A declaração de Kurz foi publicada em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag.
"Sim [estou pronto para ser vacinado], se as vacinas [da Rússia e da China] forem aprovadas na Europa", disse Kurz, de acordo com a publicação.
O chanceler austríaco disse anteriormente ser contra "tabus geopolíticos" na aprovação de vacinas contra COVID-19, já que cada uma delas, por ser eficiente e aprovada, é fundamental para o combate à pandemia.
A Hungria foi o primeiro país da UE a aprovar a vacina russa, enquanto a Sérvia espera estabelecer um acordo de produção conjunta da Sputnik V.
O órgão regulador de medicamentos da UE até agora autorizou apenas vacinas de três produtores - a britânica AstraZeneca, a norte-americana Moderna e a parceria norte-americana e alemã da Pfizer/BioNTech.

Na sexta-feira (5), os líderes da Áustria, República Tcheca, Dinamarca e Grécia enviaram uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pedindo que a líder continue o diálogo com os produtores de vacinas contra a COVID-19 para garantir o abastecimento das vacinas contratadas.
Von der Leyen disse, na terça-feira (2), que a UE poderia aprovar as vacinas contra a COVID-19 da Rússia e da China se seus desenvolvedores "mostrarem transparência". O comentário veio logo após o respeitado periódico científico The Lancet publicar uma análise provisória do ensaio clínico de fase três da Spuntik V, mostrando eficácia de 91,6%.
O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), que promove a Sputnik V no mercado internacional, espera que o regulador do bloco europeu aprove a vacina já no início de março deste ano.
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