O anúncio foi feito pela universidade nesta sexta-feira (5), informando que o imunizante também atua contra as variantes que circulavam anteriormente, segundo publicou a Reuters.
A variante, identificada pela primeira vez em Kent, no sul da Inglaterra, é mais facilmente transmissível, levando muitos países a restringir as viagens para o Reino Unido. Também levou a um aumento nas infecções que forçou um novo bloqueio nacional na Inglaterra no mês passado.

O lockdown ocorreu quando o Reino Unido começou a usar a vacina da AstraZeneca. Mais de 10 milhões de pessoas receberam a primeira dose do imunizante da AstraZeneca ou da Pfizer.
O Reino Unido disse acreditar que as vacinas são eficazes contra variantes que estão circulando no país.
"Os dados de nossos testes com a vacina ChAdOx1 no Reino Unido indicam que a vacina não apenas protege contra o vírus pandêmico original, mas também contra a nova variante, B.1.1.7, que causou o aumento da doença a partir do final de 2020 em todo o Reino Unido", disse Andrew Pollard, pesquisador-chefe dos testes de vacinas de Oxford.
Sarah Gilbert, co-desenvolvedora da vacina, disse que, embora ela tenha eficácia contra a variante do Reino Unido, pode ser necessário adaptá-la para uma variante futura.
"Estamos trabalhando com a AstraZeneca para otimizar o canal necessário para uma mudança de cepa, caso seja necessário", disse Sarah.
Os resultados, divulgados em um documento não revisado por outras instituições, também detalham análises recentes, mostrando que a vacina resulta na redução da duração da eliminação e da carga viral, o que pode se traduzir em uma transmissão reduzida da doença.
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