A UE pode recorrer a "medidas urgentes para garantir a produção e o fornecimento eficazes de vacinas para a nossa população,", escreve o jornal Independent citando uma carta vazada do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
A "guerra das vacinas" foi desencadeada por uma decisão da farmacêutica multinacional AstraZeneca para assegurar o fornecimento do imunizante ao Reino Unido, atrasando ao mesmo tempo as entregas para a União Europeia devido a problemas de produção.
Londres havia encomendado 40 milhões de doses da vacina Pfizer, mas as entregas deste estoque estão sob ameaça.

"Isso proporcionaria à UE e aos Estados-membros meios legais necessários, mediante a adoção de medidas urgentes adequadas, para garantir a produção e o fornecimento eficazes de vacinas para a nossa população", disse Michel na carta comentando a possível proibição de exportação da vacina.
Por sua vez, o jornal Político informou na quinta-feira (28) que a União Europeia introduziria hoje (29) um mecanismo para permitir aos Estados-membros bloquear as exportações de vacinas a nível mundial.
O plano prevê que a UE concederá autorizações especiais de exportação de vacinas. O bloco europeu concederá tais autorizações somente após se certificar de que os produtores entregaram as doses aos Estados-membros nas quantidades estabelecidas pelos acordos de compra.
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