"Nós exigimos transparência e respeito com o nosso país nos acordos europeus realizados", afirmou o ministro do Interior da Itália, Francesco Boccia.
Boccia também enfatizou que a carência no fornecimento das vacinas deverá ser alertada futuramente.
A ação ocorre dois dias após 14 regiões italianas interromperem a campanha de vacinação, devido ao atraso na entrega das vacinas da Pfizer. Apenas seis regiões do país continuarão com o programa de vacinação.
Em algumas regiões, os médicos supostamente afirmaram que apenas 30% das vacinas foram disponibilizadas para garantir que a segunda dose seja aplicada sem qualquer problema.
Ao anunciar a ação judicial contra a farmacêutica, Boccia teria repetido que havia necessidade de estocar vacinas.

Anteriormente, a Pfizer afirmou que havia reduzido as entregas à Itália em 29% devido à interrupção causada por uma reformulação em sua fábrica. Contudo, a farmacêutica falhou em informar quando as entregas ocorreriam em sua totalidade. A Pfizer informou que retomaria as entregas no dia 25 de janeiro. A mídia local afirmou que o atraso causou um déficit de 165 mil doses no país.
A Itália é um dos países mais afetados pela COVID-19 na Europa. De acordo com a Universidade Hopkins (EUA), mais de 83 mil pessoas morreram desde o início da pandemia no país. O total de infectados chega a 2,4 milhões de pessoas.
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