Boris Johnson anuncia 3º lockdown no Reino Unido

© AP Photo / PoolEm Londres, o premiê britânico Boris Johnson, anuncia, em 4 de janeiro de 2021, em discurso televisivo, a introdução do terceiro lockdown no Reino Unido, após o aumento no número de casos confirmados de COVID-19 no país
Em Londres, o premiê britânico Boris Johnson, anuncia, em 4 de janeiro de 2021, em discurso televisivo, a introdução do terceiro lockdown no Reino Unido, após o aumento no número de casos confirmados de COVID-19 no país - Sputnik Brasil
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Em discurso televisivo realizado às 20h00 (17h00 no horário de Brasília), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou a introdução do terceiro lockdown em todo o Reino Unido, após novo pico de casos confirmados de COVID-19.

Mais de 50 mil novos casos de COVID-19 foram registrados no Reino Unido no domingo (3), apesar de quase todo o país estar sob os dois níveis mais severos de restrições impostas pelo governo e já ter quase um milhão de pessoas imunizadas contra o vírus na campanha de vacinação em massa.

O anúncio do premiê Johnson nesta segunda-feira (4) impõe um novo bloqueio nacional ao Reino Unido, o que inclui o fechamento de todas as escolas, em meio à disseminação de uma nova cepa do vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19. O premiê afirmou no discurso que a cepa é considerada mais transmissível.

"Na Inglaterra, devemos [...] entrar em um lockdown nacional que é forte o suficiente para conter essa variante. Isso significa que o governo está mais uma vez instruindo você a ficar em casa", disse Johnson no discurso à nação.

O premiê britânico relatou ainda que os hospitais do Reino Unido "estão sob mais pressão da COVID-19 do que em qualquer momento desde o início da pandemia", acrescentando que o NHS, o SUS britânico, corre o risco de ser sobrecarregado em 21 dias sem as novas medidas.

© REUTERS / Hannah MckayFila fora do supermercado de Waitrose and Partners durante a pandemia do coronavírus, Londres, Reino Unido, 22 de dezembro de 2020
Boris Johnson anuncia 3º lockdown no Reino Unido - Sputnik Brasil
Fila fora do supermercado de Waitrose and Partners durante a pandemia do coronavírus, Londres, Reino Unido, 22 de dezembro de 2020

No discurso, Johnson detalhou que a obrigação legal de ficar em casa terá exceções para atividades permitidas, como comprar itens essenciais, trabalhar, fazer exercícios, obter ajuda médica ou escapar de violência doméstica. Se tudo correr de acordo com o plano, de acordo com o premiê, as escolas poderão reabrir na segunda metade de fevereiro.

Duas vacinas contra a COVID-19 já estão sendo aplicadas no Reino Unido. A primeira, das farmacêuticas Pfizer e BioNTech e, a segunda, da farmacêutica AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. Até o dia 27 de dezembro, pelo menos 945 mil doses da vacina da Pfizer já haviam sido aplicadas no país.

O Reino Unido segue como um dos países mais afetados pela pandemia. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o país já confirmou mais de 2,7 milhões de casos da doença e 75.544 mortes causadas pela COVID-19.

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