Mais de 50 mil novos casos de COVID-19 foram registrados no Reino Unido no domingo (3), apesar de quase todo o país estar sob os dois níveis mais severos de restrições impostas pelo governo e já ter quase um milhão de pessoas imunizadas contra o vírus na campanha de vacinação em massa.
O anúncio do premiê Johnson nesta segunda-feira (4) impõe um novo bloqueio nacional ao Reino Unido, o que inclui o fechamento de todas as escolas, em meio à disseminação de uma nova cepa do vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19. O premiê afirmou no discurso que a cepa é considerada mais transmissível.
"Na Inglaterra, devemos [...] entrar em um lockdown nacional que é forte o suficiente para conter essa variante. Isso significa que o governo está mais uma vez instruindo você a ficar em casa", disse Johnson no discurso à nação.
O premiê britânico relatou ainda que os hospitais do Reino Unido "estão sob mais pressão da COVID-19 do que em qualquer momento desde o início da pandemia", acrescentando que o NHS, o SUS britânico, corre o risco de ser sobrecarregado em 21 dias sem as novas medidas.

No discurso, Johnson detalhou que a obrigação legal de ficar em casa terá exceções para atividades permitidas, como comprar itens essenciais, trabalhar, fazer exercícios, obter ajuda médica ou escapar de violência doméstica. Se tudo correr de acordo com o plano, de acordo com o premiê, as escolas poderão reabrir na segunda metade de fevereiro.
Duas vacinas contra a COVID-19 já estão sendo aplicadas no Reino Unido. A primeira, das farmacêuticas Pfizer e BioNTech e, a segunda, da farmacêutica AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. Até o dia 27 de dezembro, pelo menos 945 mil doses da vacina da Pfizer já haviam sido aplicadas no país.
O Reino Unido segue como um dos países mais afetados pela pandemia. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o país já confirmou mais de 2,7 milhões de casos da doença e 75.544 mortes causadas pela COVID-19.
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