Ekholm teria pressionado a ministra do Comércio Exterior, Anna Hallberg, em uma série de mensagens telefônicas para revisar uma ordem da Autoridade Sueca de Correios e Telecomunicações (PTS, na sigla em sueco) que exigia que as operadoras removessem as empresas chinesas da infraestrutura existente usada para frequências 5G até janeiro de 2025, informou o jornal sueco Dagens Nyheter (DN), citado pela agência Bloomberg.
Um porta-voz da Ericsson confirmou à agência Bloomberg que Ekholm estaria em contato com a ministra, algo que Hallberg refutou ao jornal sueco DN, adicionando que nunca se encontrou com Ekholm e que, enquanto ministra, nunca influenciou as decisões de autoridades individuais.
A gigante sueca de telecomunicações obtém cerca de 10% de suas vendas da China, sendo a maior rival da Huawei no mercado de equipamentos de radiocomunicação análogos a celulares. A China alertou que as empresas suecas poderiam enfrentar "impactos negativos" da proibição se a decisão não fosse revogada. Perante isto, o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, afirmou que o governo apoia a avaliação das autoridades.
A proibição foi baseada em uma avaliação conduzida pela polícia sueca e agências militares, que concluíram que a influência do Estado chinês sobre o setor privado "traz consigo fortes incentivos para que as empresas privadas ajam de acordo com os objetivos do Estado e as estratégias nacionais do Partido Comunista [chinês]".
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