Fundo russo diz que segue trabalhando com Hungria para aprovação da Sputnik V

© Foto / Fundo Russo de Investimentos DiretosRússia registra a primeira vacina contra a COVID-19, a Sputnik V, em 11 de agosto
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O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) disse hoje (31) à Sputnik que continua trabalhando com as autoridades húngaras para a aprovação da vacina Sputnik V e que está pronto para fornecer as doses necessárias no primeiro trimestre de 2021.

"A Hungria já recebeu o primeiro lote da vacina em 28 de dezembro e estamos prontos para fornecer o imunizante no volume necessário em janeiro-março de 2021", disse o fundo russo.

"O RFPI está trabalhando com as autoridades regulatórias para a aprovação de vacinas na Hungria", acrescentou.

No início desta quinta-feira (31), a agência Reuters relatou, citando o chefe do gabinete do primeiro-ministro da Hungria, que o governo húngaro se recusou a comprar vacinas contra o coronavírus da Rússia, e que a sua intenção é adquirir os imunizantes através dos mecanismos de abastecimento da União Europeia (UE) ou diretamente da China.

© Foto / Facebook / ReproduçãoHungria é o primeiro país da União Europeia a receber doses da Sputnik V
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Hungria é o primeiro país da União Europeia a receber doses da Sputnik V

Anteriormente, a Reuters informou, citando uma declaração do ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, que o país havia recebido 6.000 doses da vacina russa contra o coronavírus.

No início de dezembro, Szijjarto anunciou que as primeiras amostras da vacina russa Sputnik V tinham sido entregues à Hungria. Logo depois, o ministro observou que os médicos húngaros receberam informações detalhadas sobre a vacina russa e também se certificaram de que a Sputnik V estava sendo produzida com as tecnologias mais avançadas e de acordo com os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O RFPI, por sua vez, considerou as declarações relativas à desistência da Hungria de adquirir a Sputnik V como um exemplo de "fake news" e apelou às mídias e aos jornalistas que verifiquem os fatos antes de noticiá-los para evitar a desinformação sobre as vacinas.

"Infelizmente, a publicação de hoje [31] da agência Reuters [...] é mais um exemplo de 'fake news' em uma mídia respeitada", diz o comunicado do fundo.
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