Nas últimas semanas, a polícia de Oslo descobriu que o mercado da prostituição movimentou mais do que o esperado.
As mulheres frequentemente chegam de países do leste europeu que estão marcados de vermelho no mapa epidêmico e frequentemente falham em cumprir as regras da quarentena.
Diversas mulheres foram multadas e a Direção-Geral de Imigração da Noruega (UDI, na sigla em inglês) tomou várias decisões de deportação.
"Baseado na experiência, nós sabemos que quando encontramos pessoas que vendem sexo, esta é apenas a ponta do iceberg. Infelizmente, provavelmente há um grande número obscuro", afirmou Andreas Meeg-Bentzen da Polícia norueguesa à emissora TV 2.
"Acreditamos que aqueles que compraram sexo e foram infectados, dificilmente o informarão àqueles que rastreiam a infecção", ressaltou.
Com isso, a Polícia norueguesa acredita que será difícil de rastrear tanto as prostitutas quanto seus clientes infectados.

De acordo com Meeg-Bentzen, uma prostituta comum tem de três a quatro clientes por dia e o ato sexual geralmente é consumado em apartamentos alugados em torno de Oslo.
"Estamos preocupados com a saúde pública. Isto representa potenciais bombas de infecção que vão ajudar a elevar o total de contágios na sociedade", afirmou.
Até o momento, a Noruega apresentou 44.000 casos da doença e 405 mortes.
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