Líder opositora da Bielorrússia recebe prêmio da União Europeia

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensSvetlana Tikhanovskaya durante eleição presidencial na Bielorrússia (foto de arquivo)
Svetlana Tikhanovskaya durante eleição presidencial na Bielorrússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Em entrevista recente, Svetlana Tikhanovskaya mostrou frustração com a resposta europeia à crise na Bielorrússia.

A líder opositora da Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaya, recebeu da União Europeia o Prêmio Sakharov nesta quarta-feira (16). Tikhanovskaya vive na Lituânia e é a principal líder de oposição ao presidente bielorrusso Aleksandr Lukashenko.

"Os bielorrussos foram homenageados com o Prêmio Sakharov de Liberdade de Pensamento. O que é um melhor reconhecimento de que somos livres pensadores? Qual é a melhor motivação para continuarmos? Temos que vencer, e vamos vencer", disse Tikhanovskaya ao Parlamento Europeu, ao receber o prêmio.

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, reconheceu a "força, resistência e coragem" de Tikhanovskaya, destacando que sua "determinação de viver em um país democrático" é inspiradora.

"Nós te apoiamos em sua luta. [...] Acordamos e não vamos voltar a dormir", disse Sassoli.

O Prêmio Sakharov é, segundo a União Europeia, um reconhecimento "ao trabalho de direitos humanos" e é conferido a "indivíduos, grupos e organizações que deram contribuição notável para proteger a liberdade de pensamento".

© Sputnik / Viktor Tolochko / Acessar o banco de imagensOpositora e candidata à presidência da Bielorrússia Svetlana Tikhanovskaya em coletiva de imprensa em Minsk
Líder opositora da Bielorrússia recebe prêmio da União Europeia - Sputnik Brasil
Opositora e candidata à presidência da Bielorrússia Svetlana Tikhanovskaya em coletiva de imprensa em Minsk

"Não há nada que realmente possam fazer", disse Tikhanovskaya, sobre a Europa

Em entrevista à revista The New Yorker, publicada no ultimo domingo (13), Tikhanovskaya, mostrou frustração com a resposta europeia à crise na Bielorrússia. "Eu achava que a Europa estava tão perto e era tão grande, que seus líderes eram tão poderosos, que com certeza fariam algo", relatou Tikhanovskaya. "Agora eu vejo que, apesar de eles expressarem sua preocupação e solidariedade, não há nada que realmente possam fazer."

Tikhanovskaya deixou a Bielorrússia após as eleições presidenciais de 9 de agosto, que desencadearam crise política no país.

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