Portugal terá vacinas contra o SARS-CoV-2 suficientes para inocular toda a população, com a distribuição das vacinas iniciando assim que chegarem ao país europeu, o que, "com sorte", deve ocorrer antes do final do ano, afirmou quarta-feira (16) Francisco Ramos, chefe força-tarefa de vacinação do país.
"Seria intolerável ter vacinas em Portugal e não as usar imediatamente", garantiu Ramos, citado pela agência Reuters, a uma comissão parlamentar, acrescentando que existirá três pontos principais de distribuição em todo o país, incluindo nas ilhas de Açores e Madeira.
O chefe força-tarefa reforçou que a vacinação contra a COVID-19 será gratuita e voluntária.
"Seria um grande erro torná-lo obrigatório", disse Ramos, ressaltando que estudos mostram que apenas cerca de 10% da população não quer ser vacinada. "Aqueles que se recusam a aceitá-la devem ser respeitados."
Portugal espera vacinar cerca de 10% da população durante a primeira fase. Com pouco mais de dez milhões de habitantes, o país europeu pretende comprar 22 milhões de doses de vacinas e já assinou acordos para comprar as vacinas fabricadas pelas empresas CureVac, Pfizer-BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson, Sanofi e GSK.
Ramos afirmou que o imunizante da Pfizer-BioNTech deve chegar três dias depois da provável aprovação da agência reguladora de medicamentos da União Europeia, que deve ocorrer no dia 21 de dezembro.
Será dada prioridade a pessoas com mais de 50 anos com doenças pré-existentes, profissionais de da linha de frente, assim como pessoas em lares e em unidades de terapia intensiva.
De acordo com o boletim desta quarta-feira (16) da Direção-Geral de Saúde, Portugal tem 358.296 casos confirmados de COVID-19 e 5.815 mortes causadas pela doença.
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