Erdogan critica EUA e UE por sanções e diz que Turquia não será dissuadida

© AP Photo / Presidência da TurquiaO presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fala aos membros de seu partido, em Ancara, Turquia, em 13 de agosto de 2020
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fala aos membros de seu partido, em Ancara, Turquia, em 13 de agosto de 2020 - Sputnik Brasil
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Na semana passada, o Congresso dos EUA aprovou novas sanções contra a Turquia relacionadas à compra de sistemas de defesa aérea S-400 de fabricação russa.

Ao mesmo tempo, a União Europeia sinalizou um acordo sobre restrições abrangentes contra Ancara em relação à perfuração de gás não autorizada da Turquia no leste do Mediterrâneo em águas reivindicadas pela Grécia e Chipre.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta segunda-feira (14) estar decepcionado com as sanções dos EUA e da União Europeia (UE) contra a Turquia, pois o país não esperava por sanções, mas pelo cumprimento de promessas.

"É triste que a retórica de sanções contra nosso país tenha se intensificado recentemente nos Estados Unidos e na Europa. Essas medidas contra a Turquia não vão impedir nossas tentativas de defender nossos direitos", disse Erdogan a repórteres.

"Não esperamos sanções, mas sim que a União Europeia cumpra as suas promessas e que os EUA apoiem a nossa luta contra as organizações terroristas na região", acrescentou o líder turco.

© Sputnik / Aleksandr VilfSistema antiaéreo S-400 durante um desfile militar em Moscou
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Sistema antiaéreo S-400 durante um desfile militar em Moscou

O alto representante da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, também foi instruído a trabalhar na convocação de uma conferência internacional sobre a situação no Mediterrâneo Oriental e a elaborar um relatório sobre as relações com a Turquia até março de 2021.

Em dezembro de 2017, a Turquia decidiu comprar os sistemas de defesa aéreos S-400 da Rússia. Washington, por sua vez, alegou que o sistema de defesa aérea russo é incompatível com o da OTAN e, em 2019, expulsou Ancara do programa dos caças F-35, acentuando a deterioração das relações entre os dois países.

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