Dezenas de milhares de doses da vacina contra a COVID-19 elaborada pela Pfizer/BioNTech, aprovada pelo Reino Unido e produzida na Bélgica, vão ser enviadas por via aérea para o Reino Unido para evitar atrasos nos portos causados pelo Brexit, segundo os planos de contingência elaborados pelo governo britânico, revelou o jornal The Guardian neste sábado (5).
Tanto o Departamento de Saúde e Assistência Social (DSHC, na sigla em inglês) como o Ministério da Defesa confirmaram que, a partir do 1º de janeiro, grandes remessas seriam trazidas por via aérea se as rotas rodoviárias, ferroviárias e marítimas sofrerem atrasos.
Funcionários do ministério e a equipe de planejamento se encontraram recentemente com autoridades do governo britânico para discutir o uso de aeronaves militares no fornecimento, com a prioridade dada à rápida entrega das doses. "Vamos fazer isso se necessário. Os planos foram discutidos", disse uma fonte do DHSC.
Esta ação demonstra que Londres está pronta para perturbações graves nos portos e aeroportos comerciais, haja ou não um acordo do Brexit até o fim do ano. Os britânicos não se mostram dispostos a aceitar qualquer atraso na entrega das vacinas, avança o jornal.

Informações sobre os preparativos para o uso de aviões militares ocorrem após anúncio de que as negociações entre Bruxelas e Londres sobre o Brexit vão ser retomadas neste domingo (6).
Em torno de 800 mil doses da vacina contra a COVID-19 já foram entregues através do túnel sob o canal da Mancha. Se prevê que cerca de cinco milhões de doses vão ser entregues até o final do ano, de acordo com o jornal belga Le Soir.
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