Os manifestantes, que se descrevem como uma aliança de moradores locais, ecologistas, ativistas, arqueólogos e pagãos, se reuniram em Stonehenge por volta do meio-dia local (9h em Brasília).
Logo depois, a English Heritage, uma instituição de caridade nacional que administra centenas de sítios históricos, tomou a decisão de fechar Stonehenge aos visitantes "devido a circunstâncias imprevistas" e disse que era contra a lei alguém entrar na área do monumento sem o seu consentimento, segundo a agência AP.
"Embora respeitemos o direito das pessoas de se manifestarem pacificamente, não toleramos comportamentos que perturbem e ponham em risco o local e as pessoas que visitam ou trabalham aqui", disse uma porta-voz do English Heritage.
A Polícia de Wiltshire, por sua vez, disse em um comunicado, segundo a AP, que o "'pequeno protesto' ocorreu pacificamente" e que nenhuma prisão foi feita.
"Embora estejamos gratos que o protesto foi pacífico e se dispersou rapidamente, queremos lembrar ao público que invadir Stonehenge é contra a lei", diz a nota da polícia.
O protesto acontece menos de um mês depois que o governo apoiou o plano de construção de um túnel avaliado em 1,7 bilhão de libras (cerca de R$ 11,8 bilhões na cotação atual) perto de Stonehenge, que visa facilitar o tráfego ao longo de um trecho da rodovia A3030, que está sujeito a muitos congestionamentos.
Stonehenge, um dos monumentos pré-históricos mais famosos do mundo, foi construído nas terras planas da Planície de Salisbury em etapas, começando 5.000 anos atrás, com um círculo de pedra único erguido no final do período Neolítico, por volta de 2.500 a.C.
