Reino Unido dará prioridade a grupos de risco em vacinação contra a COVID-19

© REUTERS / Yves HermanEm Purs, na Bélgica, um caminhão refrigerado deixa um fábrica da Pfizer, em 3 de dezembro de 2020
Em Purs, na Bélgica, um caminhão refrigerado deixa um fábrica da Pfizer, em 3 de dezembro de 2020 - Sputnik Brasil
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As pessoas consideradas vulneráveis serão as primeiras a serem vacinadas quando o Reino Unido der início à imunização contra a COVID-19, na semana que vem, com prioridade para idosos acima de 80 anos que passam por tratamento em hospitais.

Nesta sexta-feira (4), a informação foi confirmada pelo secretário de Negócios do Reino Unido, Alok Sharma, indicando que os profissionais de saúde pública podem não ser imunizados antes do Natal.

"Os funcionários do NHS [o serviço público de saúde do Reino Unido] e do lar de idosos fizeram um trabalho fabuloso e realmente se colocaram em risco em certas circunstâncias. Mas eu sei que o que eles também querem é que aqueles que são mais vulneráveis recebam a vacina primeiro", disse Sharma em entrevista publicada pela rádio LBC.

Os funcionários do NHS foram inicialmente colocados no topo da lista de prioridades, mas conforme publicou o site Health Service Journal na quinta-feria (3), eles devem ser preteridos na primeira onda de imunização com a vacina da Pfizer e BioNTech, programada para ter início na próxima semana no Reino Unido.

© REUTERS / PfizerVoluntário sendo vacinado contra COVID-19
Reino Unido dará prioridade a grupos de risco em vacinação contra a COVID-19 - Sputnik Brasil
Voluntário sendo vacinado contra COVID-19

A prioridade agora será dada aos idosos de mais de 80 anos que passam por tratamento em hospitais por motivos não relacionados à COVID-19. Esses idosos serão seguidos na lista de prioridade pelos cuidadores domiciliares. Já os trabalhadores do NHS serão a próxima prioridade da jornada de imunização. O Reino Unido deve receber 800 mil doses até o final do ano.

Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o Reino Unido tem 1.694.722 casos registrados da COVID-19 e 60.714 mortes causadas pela doença. O país é hoje o quinto no mundo em números absolutos de mortes e casos. Na quarta-feira (2), o Reino Unido tornou-se o primeiro país a aprovar o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech.

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