"Definitivamente, não existem tais razões agora", declarou o porta-voz do presidente da república não reconhecida de Nagorno-Karabakh, Vagram Pogosyan, à Sputnik.
O porta-voz mencionou que, durante o recente agravamento do conflito armado, a maioria dos civis deixou Nagorno-Karabakh, mas boa parte da população já retornou à região.
"Até agora, metade deles já voltou. Isso significa que as pessoas têm confiança. A confiança é a coisa mais importante", disse Pogosyan.
Segundo o porta-voz, o número de pessoas que retornam às suas casas é de duas a três mil pessoas todos os dias, mas a falta de moradia é um problema sério.
"Todos teriam voltado se não houvesse problemas de moradia. Quase todos os que ainda não voltaram não têm casa, principalmente vêm das regiões ocupadas pelo Azerbaijão", disse.
A escalada do conflito entre Armênia e o Azerbaijão em Nagorno-Karabakh aconteceu no final de setembro com ambos os lados se acusando sobre o início das operações militares em 27 de setembro. Desde então, houve pelo menos três tentativas de cessar-fogo que fracassaram antes do acordo trilateral entre Rússia, Azerbaijão e Armênia.

Em 10 de novembro, os líderes da Rússia, Azerbaijão e Armênia, Vladimir Putin, Ilham Aliev e Nikol Pashinyan, respectivamente, assinaram uma declaração conjunta sobre a completa interrupção das hostilidades em Nagorno-Karabakh.
De acordo com o documento, a Armênia e o Azerbaijão devem manter suas forças militares nas posições que ocupavam no momento da assinatura do acordo de paz. Além disso, o documento prevê o estabelecimento das forças de paz russas ao longo da linha de contato em Nagorno-Karabakh e no corredor de Lachin, que liga a república não reconhecida à Armênia, entre outras medidas.
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