Rússia acusa Letônia de violar fundamentos democráticos

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Moscou condenou duramente a repressão a funcionários da agência russa de notícias Rossiya Segodnya nesta quinta-feira (3) na Letônia, acusando autoridades do país báltico de violarem fundamentos básicos de uma sociedade democrática.

"Estamos considerando as ações agressivas do Serviço de Segurança Estatal da Letônia, tomadas em 3 de dezembro contra os funcionários do escritório da Sputnik em Riga e contra jornalistas de língua russa, um exemplo flagrante de violação dos fundamentos de uma sociedade democrática: a liberdade de imprensa e de expressão. Lembremos que os jornalistas foram detidos, interrogados e revistados, e foram apresentadas acusações criminais contra eles", disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia

Nesta quinta-feira (3), funcionários da Sputnik Letônia e da Baltnews, mídias pertencentes ao grupo Rossiya Segodnya, foram alvo de uma revista e tiveram seus equipamentos e aparelhos de comunicação confiscados como parte de uma ação na qual são acusados de violar, com o seu trabalho, o regime de sanções da União Europeia. Isso porque o diretor-geral da agência, Dmitry Kiselev, é alvo de sanções pessoais do bloco europeu. 

© Sputnik / Aleksey Filippov / Acessar o banco de imagensDmitry Kiselev apresenta a agência e rádio Sputnik
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Dmitry Kiselev apresenta a agência e rádio Sputnik

"A referência à violação pela equipe da Sputnik Letônia ao regime de sanções da UE é categoricamente inaceitável. Essas restrições são de natureza pessoal, referem-se pessoalmente ao diretor-geral da Agência Internacional de Informação Rossiya Segodnya, Dmitry Kiselev, e não podem ser aplicadas a todos que cooperam com a holding", afirmou a chancelaria russa, acrescentando que a questão será levada à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Segundo a editora-chefe da Sputnik e da rede RT, Margarita Simonyan, a Rússia deverá tomar medidas em resposta às ações adotadas pelas autoridades da Letônia.

"Os jornalistas que estão cooperando conosco estão enfrentando processos criminais. Claro, por conta da cooperação conosco. Buscas, acordos de não divulgação. Não temos comunicação com alguns deles. Esperançosamente, a pátria encontrará uma maneira de responder", disse Simonyan.

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