A companhia estatal norueguesa de petróleo Equinor divulgou um relatório interno sobre vazamentos crônicos em sua refinaria de Mongstad, na costa oeste do país.
A enorme refinaria, a maior do país europeu, inclui 200 quilômetros de dutos que aparentemente têm vazado petróleo há anos.
"Reconhecemos ter poluído o solo", disse Irene Rummelhoff, nova vice-presidente executiva da Equinor, ao jornal Dagens Naeringsliv, afirmando que a situação é "inaceitável". "Temos sistemas que medem a poluição das águas subterrâneas, mas não temos uma visão completa sobre a extensão da poluição no solo. É isto que estamos tentando determinar", disse ela.
A companhia relatou ter recolhido aproximadamente 112 metros cúbicos do hidrocarboneto até o momento. A executiva admitiu que, uma vez que o sistema de tubagens ocupa uma grande área, incluindo debaixo da própria refinaria, talvez seja impossível limpar alguns segmentos sem fechar toda a instalação.
"O relatório de investigação revela que o vazamento de petróleo não pode ser atribuído a um incidente em particular, mas a infiltrações do sistema de drenagem de água com petróleo, assim como a diversas pequenas descargas anteriores de operações, rotinas e incidentes de manutenção", divulgou a companhia em um comunicado, afirmando que isto pode estar ocorrendo há décadas.
A refinaria de Mongstad funciona desde 1975, quando a Equinor ainda se chamava Statoil. Anteriormente, esteve envolvida em um escândalo de aumento de custos.

O vazamento é o último em uma série de problemas enfrentados pela companhia norueguesa. A Equinor tem se defrontado com a diminuição do valor médio do barril de petróleo devido à crise econômica provocada pela pandemia da COVID-19, registrando prejuízos em suas operações no exterior, tendo ainda sofrido um grande incêndio em uma planta de processamento de gás no país.
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