Se por um lado as medidas de combate à COVID-19 são adotadas pelo governo português na tentativa de frear a propagação da pandemia, por outro empresários de diferentes setores estão sentindo os efeitos econômicos das restrições nos horários do comércio e de restaurantes.
Protestando contra a deficiência e a lentidão do governo em ajudá-los, e também pedindo o retorno das atividades econômicas em horários normais de funcionamento, empresários decidiram fazer greve de fome em Lisboa.
O ato, que já conta com nove empresários, tem recebido apoio por parte da população do país, enquanto alguns acreditam que o pequeno número de manifestantes representa milhares de outros empresários em situação semelhante.

Os manifestantes, que estão acampados em frente ao Parlamento do país desde o dia 27 de novembro, estão se alimentando apenas de água, chá e café doados por seus apoiadores.
Bares e casas noturnas estão fechados no país há nove meses, desde o anúncio do primeiro lockdown, em março. Os restaurantes até foram autorizados a reabrir em maio, mas um toque de recolher instaurado nos fins de semana em grande parte do país desde 8 de novembro irritou empresários do ramo, que temem que seus negócios não sobrevivam.

No dia de 21 de novembro, o país adotou novamente uma série de restrições para tentar conter o avanço da segunda onda de COVID-19 – entre elas, o fechamento de escolas e a proibição de viagens intermunicipais durante os feriados no início de dezembro.Portugal, que viveu uma explosão no turismo nos últimos anos, tenta se reinventar para enfrentar a pandemia de COVID-19. O desemprego está em alta no país: o número de pessoas que perdeu seu trabalho aumentou 34,5% em outubro em relação aos números do ano passado. Destes, cerca de 72% trabalhavam em restaurantes ou varejo, de acordo com dados do governo.
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