Na quarta-feira (2), o Reino Unido tornou-se o primeiro país a aprovar o uso de vacina contra o coronavírus. O Ministério da Saúde britânico informou que a vacina, desenvolvida pelas empresas Pfizer (EUA) e BioNTech (Alemanha), tinha recebido autorização para utilização.
Elogiando a autorização da vacina, Sharma escreveu no Twitter que "Reino Unido foi o primeiro país a assinar contrato com Pfizer/BioNTech – agora seremos os primeiros a usar sua vacina. A todos os que participaram deste avanço: obrigado. Por muitos anos, vamos lembrar este momento como o dia em que o Reino Unido liderou a luta da humanidade contra esta doença".
Cerca de duas horas depois, o embaixador da Alemanha Andreas Michaelis comentou este tweet, criticando o ministro britânico por ele não ter considerado este evento como resultado de esforços internacionais.
"Por que é tão difícil reconhecer este importante passo em frente como resultado de um enorme esforço e sucesso internacional. Realmente não acho que isto seja uma história nacional. Apesar de a empresa alemã BioNTech ter fornecido uma contribuição crucial [à fabricação da vacina], esta é europeia e transatlântica", escreveu o embaixador no Twitter.
Why is it so difficult to recognize this important step forward as a great international effort and success. I really don't think this is a national story. In spite of the German company BioNTech having made a crucial contribution this is European and transatlantic. https://t.co/SE4XDG4P0o
— Andreas Michaelis (@GermanAmbUK) December 2, 2020
No total, o Reino Unido "reservou" para seus cidadãos mais de 350 milhões de doses da vacina, isto é, 100 milhões de doses da vacina em fabricação pela Universidade de Oxford e empresa AstraZeneca (agora na fase 3 de testes), 40 milhões de doses de BioNTech/Pfizer, 60 milhões de doses de Novavax, 60 milhões de doses de GSK/Sanofi (fase 1 de testes clínicos), 30 milhões da Janssen (na fase 2 de testes) e e de cinco a sete milhões de doses da Moderna.
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