"O desenvolvedor da vacina fez contato com a Agência Europeia de Medicamentos [EMA, na sigla em inglês] e agora ambos estão na fase das primeiras conversas", disse à Sputnik um porta-voz da Comissão Europeia, o órgão executivo da União Europeia.
O funcionário detalhou que a EMA não recebeu nenhuma solicitação para autorizar a comercialização da vacina desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya no território da Comunidade Europeia.
Urgente: Dados da segunda análise intercalar de testes clínicos mostraram eficácia de 91,4% da vacina #SputnikV 28 dias após a primeira dose; a eficácia da vacina é superior a 95% 42 dias depois.
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 24, 2020
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Ontem (24), Kirill Dmitriev, diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), que é responsável por financiar o desenvolvimento da Sputnik V, revelou que sua instituição enviou em outubro uma solicitação à EMA para receber a autorização.
Além disso, Dmitriev não descartou que empresas farmacêuticas da Alemanha se juntem à produção da vacina do Centro Gamaleya.
O RFPI também espera nesta semana a visita de uma grande delegação da França.
A Hungria, um país-membro da União Europeia, foi a primeira nação do bloco a receber um lote da vacina Sputnik V, conforme anunciou em 19 de novembro ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto.