Jornal local Vísir relatou que o almirante da Marinha dos EUA Robert Burke expressou ambas as ideias em uma coletiva de imprensa na embaixada americana em Reiquiavique.
Nesta coletiva exclusiva Burke, que é o comandante das Forças Navais dos EUA na Europa e na África, apontou a possibilidade de aeronaves antissubmarino e forças de apoio terem uma presença permanente no aeroporto de Keflavik, sugerindo também o uso de instalações portuárias pela Marinha dos EUA na Região Leste da Islândia.
Em resposta a estas declarações, a premiê islandesa disse que o acordo de defesa com os EUA e sua participação na OTAN fazem parte da política de segurança nacional do país nórdico. Neste contexto, os militares dos EUA dispõem de certas instalações no aeroporto de Keflavik para abrigar suas aeronaves antissubmarino.
"Mas uma mudança substancial como foi afirmado nesta conversa, ou seja, presença permanente ou uma nova base militar na Islândia está fora de questão. E, tanto quanto é do nosso conhecimento, isso não foi discutido nem com funcionários nem com as autoridades islandesas", disse a ministra, acrescentando que "nossa posição é bastante clara".
Quaisquer alterações na natureza da cooperação da Islândia com as forças dos EUA e da OTAN terão de ser debatidas no Parlamento. O grande projeto de construção portuária no nordeste do país destina-se a acomodar navios de carga, não uma base militar, ressaltou Jakobsdottir.
