'Não reconhecemos a eleição de Lukashenko como presidente' da Bielorrússia, diz Merkel

© AP Photo / Markus SchreiberA chanceler alemã, Angela Merkel, durante uma coletiva de imprensa para falar sobre o novo coronavírus.
A chanceler alemã, Angela Merkel, durante uma coletiva de imprensa para falar sobre o novo coronavírus. - Sputnik Brasil
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Enquanto manifestantes na Bielorrússia seguem contestando os resultados da eleição presidencial no país, o governo alemão decide não reconhecer vitória de Lukashenko no pleito.

Desta forma, em declaração feita no Bundestag, o parlamento da Alemanha, a chanceler do país, Angela Merkel, disse:

"Não reconhecemos a eleição de Lukashenko como presidente" [da Bielorrússia]. Nós o convocamos a começar um diálogo com seu povo sem a intervenção do Oriente ou do Ocidente. Condenamos o que está acontecendo lá diariamente, ou seja, a destruição do processo democrático, a violência contra a oposição."

Merkel confirmou também que deverá se encontrar com a ex-candidata presidencial e líder oposicionista bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya, a qual após a votação de 9 de agosto exigiu a saída do atual presidente.

A exigência da oposição se deu no contexto de protestos em diferentes cidades do país contra e a favor de Lukashenko.

No último dia 23, Aleksandr Lukashenko assumiu seu sexto mandato como presidente da Bielorrússia após obter 80,1% dos votos na eleição.

© Sputnik / Viktor Tolochko / Acessar o banco de imagensAngela Merkel (à esquerda) e Aleksandr Lukashenko (à direita) durante encontro em Minsk (foto de arquivo)
'Não reconhecemos a eleição de Lukashenko como presidente' da Bielorrússia, diz Merkel - Sputnik Brasil
Angela Merkel (à esquerda) e Aleksandr Lukashenko (à direita) durante encontro em Minsk (foto de arquivo)

A oposição bielorrussa considera que foi Tikhanovskaya quem venceu o pleito, exigindo a marcação de novas eleições. A líder da oposição está refugiada na Lituânia.

Segundo o presidente, a oposição tem tido apoio de países ocidentais, enquanto a Lituânia, a Letônia e a Estônia proibiram Lukashenko de entrar em seus territórios.

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