Aproximadamente 58% dos 500.000 eleitores de Genebra votaram a favor da implementação de um mínimo para a região. Em 2014, por meio de um referendo nacional, os suíços rejeitaram a criação de um salário mínimo para o país. Em 2011, Genebra votou contra um piso salarial para a região.
De acordo com alguns meios de comunicação, a remuneração é a mais alta do mundo, seguida pela Austrália. Por outro lado, Genebra é considerado um dos locais mais caros do mundo.
Apesar de membro da União Europeia (UE), a Suíça não faz parte da zona do euro. O salário mínimo em Genebra será de 4.086 francos suíços (moeda local) para 41 horas de trabalho semanais - o que equivale a aproximadamente 3.800 euros. Por hora, o pagamento será de 23 francos suíços, ou 22,50 euros (aproximadamente R$ 149).
Aluguel de R$ 18.500
Além de Genebra, apenas outros dois cantões do país adotam uma remuneração mínima, Jura e Neuchatel.
Muitos cidadãos franceses se deslocam todo dia para trabalhar no território de Genebra. Na França, o salário mínimo é duas vezes menor, mas o custo de vida não é tão elevado. Em Genebra, o aluguel de um apartamento de dois quartos custa cerca de 3.000 francos, o que equivale a 2.800 euros (aproximadamente R$ 18.500), segundo a agência AFP.
Mínimo no Brasil equivale a 170 francos
A proposta para a criação do mínimo foi feita por sindicatos e partidos de esquerda, face ao aumento da pobreza na região, o que foi aumentado em função da pandemia do coronavírus. Genebra é muito dependente do turismo e de viagens de negócios.
No Brasil, o salário mínimo é de R$ 1.045, o que equivale a cerca de 158 euros ou 170 francos suíços.
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